Após deixar consórcio, Pinda planeja retomada do Samu

Prefeitura estuda novo modelo de contrato para atendimento

Van do Samu em atendimento de emergência; cidade tenta recuperar convênio (Foto: Arquivo Atos)
Van do Samu em atendimento de emergência; cidade tenta recuperar convênio (Foto: Arquivo Atos)

Lucas Barbosa
Pindamonhangaba

Após o fechamento da base do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) na última sexta-feira, Pindamonhangaba revelou que busca uma alternativa para recuperar o serviço em breve. A Prefeitura anunciou que tentará aderir a um novo modelo de convênio, feito diretamente com o Ministério da Saúde.

Com uma dívida de quase R$ 2 milhões com o Cisamu (Consórcio Intermunicipal do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), comandando por Taubaté, Pinda deixou o consórcio no último dia 23. Na ocasião o Executivo, explicou que a decisão foi motivada por problemas financeiros, já que o custo com o Samu era de quase R$ 400 mil mensais.

Para evitar que a cidade ficasse sem o serviço de atendimento de urgência e emergência, o prefeito Isael Domingues (PR) anunciou que manteria o contrato com a empresa Emercor, que atende a cidade desde 2012, e com a Clínica Médica Vale Guaratinguetá.

A perda do Samu gerou preocupação e uma série de reclamações pelas redes sociais e ruas de Pinda.
No último dia 7, o chefe do Executivo recebeu em seu gabinete os vereadores Carlos Moura, o Magrão (PR), Roderley Miotto (PSDB), Renato Nogueira, o Cebola (PV), Ronaldo Pinto, o Pipas (PR), Gislene Cardoso, a Gi (DEM) e Jorge Pereira, o Jorge da Farmácia (PR).

Durante o encontro, que contou com a presença de médicos e funcionários do Samu, Domingues explicou que a cidade não tinha a intenção de sair do Cisamu, mas não possuía condições financeiras de arcar com as despesas do convênio.

Em nota oficial, a Prefeitura ressaltou, na manhã da última sexta-feira, que está buscando alternativas para contar novamente com o Samu, mas por meio de outro modelo de gestão, a exemplo de Mogi das Cruzes e Guaratinguetá, que utilizam a modalidade ‘fundo a fundo’, onde o contrato é feito diretamente com o Governo Federal.

O Executivo explicou ainda que “as tratativas que envolvem o Ministério da Saúde estão se iniciando e não há prazo para essa definição”.

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