Acordo entre Prefeitura e Santa Casa tenta reduzir fila de exames, consultas e cirurgias em Pinda

Pacote de R$ 10 milhões para atendimento é iniciado em março com cronograma que foca exames de mamografia

Santa Casa de Pinda; verba da Prefeitura possibilita agilidade em atendimentos (Foto: Bruna Silva)

Da Redação
Pindamonhangaba

A Prefeitura de Pindamonhangaba anunciou um acerto com a Santa Casa para a contratação de um pacote de atendimento, que deve oferecer consultas, exames e cirurgias eletivas. O novo sistema, que terá início nesta quarta-feira (1), é uma das apostas para reduzir a fila de espera na rede municipal de saúde.

Previsto em R$ 10 milhões para este ano, o investimento prevê a realização de mais de 1,7 mil procedimentos médicos mensalmente, que prometem reduzir a fila de espera na rede pública de saúde.

Em comemoração ao dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a Prefeitura revelou que o maior investimento será a realização de quinhentos exames de mamografia por mês. Para essa ação, a Santa Casa está montando um espaço específico para esse atendimento.
“Estamos começando esse trabalho a partir de março, um presente para as mulheres de Pindamonhangaba e nossa intenção é demanda livre de mamografia. Convocamos as mulheres para realizar esse exame de prevenção muito importante para evitar transtornos indesejáveis no futuro”, afirmou a secretária Ana Claudia Macedo.

De acordo com a secretaria, a definição para a realização dos exames e consultas deve obedecer a fila cadastrada de solicitações definidas pelo SUS, sendo necessário a apresentação do pedido médico da rede pública na unidade de saúde referência.

O reforço no atendimento médico será realizado simultaneamente aos procedimentos de consultas e exames já realizados para diminuir o tempo de espera. “Desde já queremos pedir aos munícipes que forem chamados pelas nossas unidades de saúde que não faltem ou que comuniquem com antecedência a unidade a impossibilidade do comparecimento. Temos uma média de 30% de absenteísmo nos nossos serviços e isso é muito ruim”, explicou Ana Cláudia.

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