Polícia Federal deflagra operação contra o tráfico de drogas em Lorena

Ação busca conter aumento de assassinatos; quadrilha que atuava em três cidades é desarticulada

A Polícia Federal durante operação nas ruas de Lorena; combate ao tráfico reforçado (Foto: Divulgação PRF)
A Polícia Federal durante operação nas ruas de Lorena; combate ao tráfico reforçado (Foto: Divulgação PRF)

Da Redação
Lorena

Com o objetivo de enfraquecer o tráfico de drogas em Lorena, uma ação da Polícia Federal prendeu sete criminosos na manhã desta quinta-feira (21). Batizada de “Operação Hepacaré”, a iniciativa tenta desarticular a modalidade criminal, apontada como o principal estopim de assassinatos no município.

Contando com o apoio da Polícia Militar, a operação deflagrada pela Polícia Federal cumpriu sete mandados de prisão em Lorena, Pindamonhangaba e Itaquaquecetuba (localizada na microrregião de Mogi das Cruzes). Com os infratores, foram apreendidas diversas porções de cocaína e uma quantia de dinheiro, que não teve o valor divulgado.

Após sete meses de investigação, os policiais descobriram que a quadrilha comprava drogas em Itaquaquecetuba e as distribuía em cerca de vinte pontos de venda em Lorena, principalmente na região do Cidade Industrial.   Já a gestão operacional e financeira do esquema era realizada por uma moradora de Pindamonhangaba.

A operação ocorreu dois dias depois de a Polícia Militar prender quatro criminosos que transportavam 48 quilos de maconha em dois carros pelo trecho de Roseira da rodovia Presidente Dutra. Os bandidos traziam o entorpecente de Itaquaquecetuba para Lorena.

De acordo com a Polícia Federal, a “Operação Hepacaré” tem como meta enfraquecer o tráfico de entorpecentes, principal motivação de homicídios dolosos (quando existe a intenção de matar) na cidade.

Efeito do tráfico – Considerado pelo estudo do “Instituto Sou da Paz” o munícipio mais violento do estado em 2017, com uma taxa de 31,8 mortes por cem mil habitantes, Lorena teve no primeiro quadrimestre de 2018, 11 moradores assassinados, sendo um vítima de latrocínio.

O índice sofreu um aumento de 57%, já que de janeiro à abril de 2017 ocorreram sete casos (5 homicídios e 2 latrocínios).

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