Obras de acessibilidade na avenida Peixoto de Castro tentam facilitar locomoção em Lorena

Via ganha rampas e rebaixamento de canteiros; população cobra melhorias em outros pontos

Ciclistas atravessam avenida Peixoto de Castro, que recebe obras para reestruturar acessibilidade (Foto: Lucas Barbosa)
Ciclistas atravessam avenida Peixoto de Castro, que recebe obras para reestruturar acessibilidade (Foto: Lucas Barbosa)

Lucas Barbosa
Lorena

Para garantir uma maior acessibilidade aos portadores de necessidades especiais de Lorena, a Prefeitura concluiu, na última semana, obras de construção de diversas rampas e de adaptação dos canteiros centrais da avenida Peixoto de Castro.

De acordo com o secretário de Trânsito e Transportes, Marcos Ramos, a construção das 14 rampas e a modificação de cinco canteiros, iniciadas em dezembro, foram feitas com mão de obra e materiais do Município, resultando num baixo investimento. “O rebaixamento dos canteiros centrais facilitarão a travessia de pessoas com problemas de locomoção e até mesmo de visão. Essas melhorias os ajudarão a cruzar a avenida com mais agilidade, já que anteriormente os pedestres tinham muitas dificuldades devido ao grande fluxo de veículos”.

Ramos ressaltou ainda que recentemente outras rampas de acessibilidade foram implantadas na região próxima ao anel viário do Corpo de Bombeiros e no ponto de ônibus da avenida Marechal Argolo, no Vila Passos. “A Prefeitura conta com um planejamento bem estruturado para avançar nas áreas de mobilidade e acessibilidade das vias e espaços públicos É importante destacar que estamos realizando novos estudos para que sejam realizadas melhorias em diversos outros pontos da cidade”, concluiu o secretário.

O analista químico Fábio de Pádua, 38 anos, que diariamente faz caminhada na Peixoto de Castro, elogiou as melhorias no local, mas apontou que a cidade necessita tomar uma série de outras providências. “Essa obra aqui deveria se estender para outras avenidas, como por exemplo, a Tomás Alves Figueiredo, que não tem nenhuma rampa de acessibilidade. Tenho um tio cadeirante e já presenciei ele tendo muita dificuldade para se locomover pelo Centro, que também não vejo que tenha tido grande avanços de acessibilidade”.

A pedicure, Márcia Oliveira, 47 anos, moradora do Olaria, também reivindicou melhorias de acessibilidade em outros locais. “No meu bairro os cadeirantes tem de ser empurrados para conseguirem passar pelas calçadas irregulares, estreitas e esburacadas. É legal ver a Prefeitura melhorando a Peixoto, mas ela também tem que ver como está a condição dentro dos bairros”.

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