Lorena sofre surto de conjuntivite

Assim como diversas outras cidades do País, Lorena registrou um surto de conjuntivite no primeiro trimestre de 2018. Um levantamento revelado na última quarta-feira, pela Vigilância Epidemiológica, apontou que o município sofreu, de janeiro a março, um aumento de 434% de casos da doença, comparado ao mesmo período de 2017.

O ano não começou bem para milhares de brasileiros, que foram obrigados a conviver com o desconforto causado pela inflamação da conjuntiva (parte branca dos olhos). Os casos da doença contagiosa, que tem como principal agente causador o adenovírus, resultaram em surtos em cidades de São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Piauí, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco.No Vale do Paraíba, além de Cruzeiro, que registrou cerca de setecentos casos de conjuntivite no primeiro trimestre do ano, Lorena também convive com um surto da doença.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica de Lorena enquanto ocorrerem apenas 55 casos nos primeiros três meses do ano passado, em 2018 o número saltou para 294. A maior incidência de registros, representando 80%, ocorreu durante a segunda semana de março. “Infelizmente, a situação está muito complicada em diversos lugares do País. Nossa recomendação é que a população reforce a higiene pessoal, como uma maior frequência na lavagem das mãos, e evite compartilhar objetos com pessoas que estão com conjuntivite”, explicou a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Adriane de Freitas.

Além de apontar quais ações o Município desenvolve para tentar frear o avanço da doença, Adriane revelou que não existe uma faixa etária predominante de infectados. “Tem registros que vão desde crianças até idosos, de ambos os sexos. Estamos divulgando, através do site da Prefeitura e unidades de saúde dicas para que população se previna. É importante destacar que este surto nacional é algo anormal”.

Sintomas – Em seu site oficial, o Ministério da Saúde aponta como sintomas de conjuntivite vermelhidão e lacrimejamento dos olhos, inchaço nas pálpebras, secreção esbranquiçada, coceira, visão embaçada e intolerância à luz.

A pasta recomenda ainda que caso identifique os sinais da doença, que geralmente tem duração entre cinco e 15 dias, o paciente deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua casa.