Lorena registra novos casos de dengue

Período de inverno é ideal para redução de larvas do mosquito; ações de combate devem continuar a ser realizadas nas residências

Da redação

Lorena

O inverno, por ser época de poucas chuvas, é considerado propício para a diminuição de larvas do Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da dengue. Entretanto, os ovos podem aguentar mais de trinta dias em ambientes secos. O novo ano epidemiológico, onde os casos de dengue começam a ser contabilizados novamente, teve início em julho.

Em Lorena, a Vigilância Epidemiológica está reforçando as ações de combate, porque desde o dia 1º de julho, até esta última semana de agosto foram contabilizados 29 casos confirmados da doença.

De acordo com o educador de saúde da Vigilância Epidemiológica, Davi Quadros, a população precisa estar atenta para que não haja uma nova epidemia em 2016. “Nós temos ainda uma situação preocupante, porque é um município infestado, ou seja, dominado por este mosquito e ainda com a circulação do vírus”.

Com as chuvas ocorridas na última semana, os ovos que estavam em recipientes favoráveis à reprodução do mosquito, podem ter retido a água e, consequentemente, uma nova geração de fêmeas do Aedes Aegypti pode nascer, o que aumenta o risco de transmissão.

Segundo o educador, a população precisa estar atenta às ações de combate à dengue. “Nós estamos visitando os bairros semanalmente. A equipe passa orientando e pedindo para que a população retire os materiais inservíveis e coloque na calçada e depois a equipe da secretaria de serviços municipais passa recolhendo. O problema é que muita gente não está atenta aos dias corretos e coloca o material depois do prazo estipulado”.

Os principais criadouros de Aedes Aegypti são os ralos internos e externos, pratos de plantas e plantas aquáticas. Para eliminar a possibilidade, é recomendado colocar areia até a borda nos pratos de plantas; realizar tratamento químico nos ralos a cada três dias colocando cloro, água sanitária ou sal grosso, ou a colocação de telas mosquiteiro, que dispensa o procedimento anterior; as plantas aquáticas devem ter a água trocada a cada três dias e o vaso lavado com bucha esfregando a borda interna.

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