Lorena recebe oficina e teatro sobre acessibilidade premiados na ONU

Projeto “Aqui trem cultura acessível” debate inclusão com atividades; peça criada por Tatá Werneck é atração desta quarta-feira

Cena da peça “Ninguém mais vai ser bonzinho”, do grupo Os Inclusos e os Sisos (Foto: Divulgação)
Cena da peça “Ninguém mais vai ser bonzinho”, do grupo Os Inclusos e os Sisos (Foto: Divulgação)

Juliana Aguilera
Lorena

Uma parceria entre a Unisal Lorena e a ONG Escola de Gente – Comunicação em Inclusão leva à cidade um premiado projeto que incentiva e debate a acessibilidade em atividades culturais. O “Aqui trem cultura acessível”, teve início nesta terça-feira (21) e conta com apresentação nesta quarta-feira (22).

Criado pela jornalista Claudia Werneck, mãe da atriz Tatá Werneck, o projeto conta oficina e teatro que discutem acessibilidade e inclusão. A ideia já foi assistida por mais de cem mil pessoas, e foi premiada pela ONU (Organização das Nações Unidas) por ser a única no mundo a realizar espetáculos com máxima acessibilidade.

As ações acontecem em duas partes: a oficina de Teatro Acessível, realizada nesta terça-feira, voltada para profissionais de ensino pré-selecionados.

Ministrada por atores e atrizes da ONG Escola de Gente – Comunicação em Inclusão, a atividade de formação mergulha no tema de acessibilidade e direitos de pessoas com deficiência. A metodologia utiliza jogos teatrais para promover a reflexão sobre o que é uma sociedade inclusiva.

Já no segundo dia de atividade, os participantes são convidados a assistir o espetáculo “Ninguém mais vai ser bonzinho”, do grupo Os Inclusos e os Sisos – Teatro de Mobilização pela diversidade, às 9h30. Com duração de uma hora, o espetáculo, elaborado por Tatá Werneck, usa do humor para abordar questões cotidianas de preconceito e discriminação. Em sete esquetes, o público se identifica com facilidade com os personagens.

Durante a peça, a participação de pessoas com ou sem deficiência são trabalhadas com base em dez recursos acessíveis: intérprete de libras (Língua Brasileira de Sinais), fones para audiodescrição, material de comunicação em braile e em formatos digitais, visita tátil ao cenário, rampas de acesso, banheiro adaptado e atendimento acessível desde a fila.

O espetáculo é livre para todas as idades, mas a organização recomenda que seja assistido por pessoas a partir de 12 anos, para que consigam entender melhor o texto. Todas as atividades serão realizadas no centro universitário, à rua Dom Bosco, nº 284, no Centro.

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