Lorena entrega Parque Ecológico de 113 hectares

Área com espaço para exposições, projetos e educação ambiental foco na preservação da mata nativa

Elisabeth Almeida
Lorena

Lorena ganha uma nova opção de lazer e contato com a natureza a partir deste sábado. Após a adequação da área, a Prefeitura inaugura, em evento a partir das 10h, seu novo Parque Ambiental.

A obra, prevista para ser inaugurada no próximo dia 14, está localizada na Estrada Do Taboão, na Santa Lucrécia. A área, que antigamente pertenceu aos avós do prefeito da cidade, Fabio Marcondes, foi desapropriada décadas atrás para a construção da Barragem de Regularização do Ribeirão Taboão e em 2014 foi cedida à prefeitura de Lorena pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), com um termo de cessão de direito de uso.

O local possui 113 hectares, sendo oitenta destinados à população e 33 hectares serão voltados para as APPs (Área de Preservação Permanente), mantendo a mata nativa preservada.

O Parque Ecológico de Lorena terá como atrações um museu, contendo acervo fotográfico alusivo ao local, uma sala de educação ambiental com orientações sobre o comportamento adequado para os frequentadores. No mesmo espaço serão realizadas atividades para os alunos da rede municipal sobre educação ambiental.

O local abrigará ainda o novo viveiro municipal. “Estamos investindo em materiais de primeira linha e todo o projeto foi desenhado e elaborado pelos técnicos da secretaria para que nossa produção anual seja de cem mil árvores”, explicou o secretário de Meio Ambiente, Willinilton Portugal. “Sabemos os problemas ambientais que o mundo enfrenta, então ao mantermos uma área total de 113 hectares preservadas, com nascentes, lagoa, animais silvestres, fauna e flora, estamos ajudando a manter o equilíbrio ecológico”, completou.

O agrônomo do Instituto Oikos (organização não governamental, que atua no rio Paraíba do Sul), Jefferson Lima, concordou com o secretário e destaque que toda cidade deveria ter um parque ecológico. “Mesmo que pequeno, pois através dele é possível promover um refúgio à algumas espécies de nossa fauna e flora, muitas vezes impactados pela ação urbana. Outro ponto positivo é propiciar à comunidade urbana um meio de interagir com a natureza, valorização os recursos naturais e a preservação do meio ambiente”.