Lorena assina convênio com Apae para aquisição de cinco vagas de Residência Inclusiva
Unidade garante acolhimento institucional para jovens e adultos com deficiência intelectual em situação de dependência; investimento de até R$ 157,5 mil
Marcelo Augusto dos Santos
Lorena
A Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Lorena assinou na última segunda-feira (12), um convênio com a Prefeitura para aquisição de cinco vagas da Residência Inclusiva. Instalado no Centro da cidade, o serviço garante assistência de saúde e física a pessoas com síndromes de transtornos cognitivos.
Com recursos próprios, o Executivo deve desembolsar até R$ 157,5 mil durante o ano de 2021. A unidade é um local de acolhimento institucional para jovens e adultos, a partir dos 18 anos, com deficiência intelectual em situação de dependência. O espaço contará com profissionais da saúde 24 horas.
De acordo com a presidente da Apae, Sayma Pimentel Zeraik Viduedo, o município é o segundo da RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte) a oferecer esse tipo de serviço. Apenas Taubaté tem esse serviço. “Nesta casa, a gente pode acolher até dez pacientes e fechamos com a Prefeitura de Lorena cinco vagas, pois no Vale do Paraíba tem muito mais pacientes que precisam de acolhimento”, explicou Sayma.
Ainda segundo a presidente, as outras cinco vagas serão destinadas para outros municípios e alguns já entram em contato como Caçapava e Taubaté, mas nenhum acordo foi celebrado ainda. “É um lar digno e respeitoso, onde eles vão ter comida, vão ter respeito e vão ter uma moradia digna com respeito, como todo o ser humano merece”, finalizou Sayma.
Para o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, Cláudio Luiz de Freitas, o projeto vai atender a demanda no município, que vem sendo cobrado há três anos. “Nós estamos contratando até cinco vagas com a Apae e vamos pagar em regime per capita, ou seja, se ela tiver cinco vagas ocupadas por Lorena a gente vai pagar por cinco e se tiver uma ocupação de uma vamos pagar a proporção dessa vaga”, explicou o secretário.
Ainda segundo o secretário, cada paciente terá um custo médio de R$ 3,5 mil por mês e os trabalhos começam com o atendimento de três pacientes na próxima segunda-feira.
No país – Segundo o Censo Demográfico 2010, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 45,6 milhões de brasileiros, ou 23,9% da população total, têm algum tipo de deficiência (visual, auditiva, física ou intelectual); 25,8 milhões (26,5%) são mulheres, 19,8 milhões (21,2%) são homens. Do total, 38,4 milhões de pessoas vivem em áreas urbanas e 7,1 milhões em áreas rurais.