Guará e Lorena intensificam ações para impedir novo avanço da dengue

Cidades que enfrentaram epidemia em 2015 iniciam avaliação de densidade larvária

Equipes da Vigilância Epidemiológica já reforçaram atenção para trabalho de prevenção à dengue; Guará e Lorena tentam evitar epidemias (Foto: Arquivo Atos)
Equipes da Vigilância Epidemiológica já reforçaram atenção para trabalho de prevenção à dengue; Guará e Lorena tentam evitar epidemias (Foto: Arquivo Atos)

Lucas Barbosa
Regional

Para evitar uma epidemia de dengue como a do ano retrasado, Guaratinguetá e Lorena iniciaram nesta semana a ADL (Avaliação de Densidade Larvária), passo fundamental para os municípios conhecerem a estimativa dos níveis de infestação e quais as áreas mais perigosas.

Além das vistorias, as equipes de saúde apostam na conscientização da população para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

Em 2015, Guaratinguetá e Lorena ganharam destaque nos noticiários regionais ao decretarem epidemia de dengue após ultrapassarem a marca de trezentos casos. Já no ano passado, as cidades conseguiram reduzir consideravelmente os registros. Enquanto Lorena teve oitenta moradores infectados, a cidade vizinha teve 42.

Para manter longe o risco da epidemia em 2018, os municípios estão desenvolvendo uma série de ações, como vistorias, limpezas e campanhas de conscientização.

De acordo com o educador de Saúde da Vigilância Epidemiológica de Lorena, David Quadros, a cidade, que registra 13 casos de dengue este ano, iniciou na última quinta-feira a Avaliação de Densidade Larvária. Os agentes vistoriaram dezenas de imóveis no Bairro da Cruz, Parque das Rodovias, Novo Horizonte e Vila Passos. O educador explicou que através da ADL será possível traçar um mapa da infestação por bairro, permitindo um melhor planejamento das ações.

Além de revelar quais os principais locais das casas de Lorena onde geralmente são encontrados ovos e larvas, Quadros ressaltou a importância da conscientização dos moradores para o combate do mosquito. “Os principais criadouros são os ralos, pratos de plantas e bebedouros de animais. As vistorias serão continuas até o ano que vem, porém, precisamos da ajuda dos moradores para evitarmos uma epidemia a partir do verão de 2018. Pedimos para que os proprietários sempre autorizem a entrada de nossos agentes, que atuam devidamente uniformizados e equipados”.

Já Guaratinguetá, que contabiliza oito casos, sendo cinco importados de outros municípios, iniciou a ADL na última segunda-feira, e a expectativa é que ela seja concluída no próximo dia 10.

De acordo com o médico veterinário da Vigilância em Saúde, Felipe Guedes, os agentes de endemias estão realizando aplicação de biolarvicida com alta eficiência para controle de larvas de Aedes aegypti por todo o município.

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