Atleta de Lorena encara melhores do Brasil na Copa São Paulo de Hipismo

Maria Luiza Del Tio luta em junho por sonho de despontar para o cenário nacional do hipismo

A hipista Maria Luiza Del Tio durante competição em 2017; amazona se prepara para uma das principais competições do País (Foto: Arquivo pessoal)
A hipista Maria Luiza Del Tio durante competição em 2017; amazona se prepara para uma das principais competições do País (Foto: Arquivo pessoal)

Leandro Oliveira
Lorena

Apaixonada por hipismo e decidida a buscar desafios fora do País, a hipista Maria Luiza Del Tio está na reta final de preparação para a Copa São Paulo da modalidade. A competição será disputada entre os dias 2 e 4 de junho, na Sociedade Hípica Paulista, na capital paulista.

Nascida em Taubaté, Maria Luiza mora em Lorena e treina em Guaratinguetá. Ativa no esporte desde pequena, a hipista joga capoeira e pratica danças como flamenco, jazz e dança do ventre. O primeiro contato dela com os cavalos foi aos três anos de idade, quando ela começou a fazer equitação lúdica.

Depois de 17 anos, Maria Luiza não se afastou mais dos animais e fez deles companheiros diários. “Realmente é uma paixão inexplicável. O hipismo veio naturalmente em sequência deste treinamento lúdico”, lembrou a hipista. “Já estive entre as melhores amazonas do Estado de São Paulo”, revelou.

Ela pratica dressage (modalidade conhecida como adestramento), mas disputa competições com mais frequência na modalidade salto. Entre os dias 2 e 4, Maria Luiza competirá com os principais nomes do Brasil na Copa São Paulo. Essa é uma das grandes oportunidades da amazona se destacar em âmbito nacional.

Para essa competição, Maria Luzia escolheu o cavalo Grandioso, um dos seis que ela tem. A preparação do animal é igual a de um atleta, com treinamentos diversos e dias de descanso, além de suplementação especial para os dias de saltos.

Dona de bons retrospectos em competições regionais, a amazona sonha em montar fora do Brasil. Para isso, será necessário superar um desafio pessoal. “A dificuldade em ir para campeonatos grandes e importantes me impede de conseguir títulos de visibilidade”, revelou. “Um dos meus ideais é participar de provas internacionais, como o Longines Global Champions Tour”.

Dezessete anos depois de montar pela primeira vez em um cavalo, Maria Luiza já não se sente só. Antes a família não tinha contato com os animais, hoje, são tão apaixonados pelo esporte como a hipista.

As dificuldades enfrentadas com a falta de infraestrutura ideal na região não são barreiras altas suficientes para interromper o sonho da jovem, que com o passar do tempo virou ambição da família. “Mesmo com os problemas, continuo me dedicando ao máximo para alcançar meus objetivos”.

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