Após dois anos de verba parada, Prefeitura de Lorena anuncia retomada de recuperação no Campo do Rodovias
Com investimento de R$ 300 mil, entrega tem previsão de três meses; construção de ESF teve verba negada
Jéssica Dias
Lorena
Uma promessa de melhorias na infraestrutura, saúde e esporte no bairro Vila Passos, em Lorena, anunciada há dois anos, deve virar realidade. A empresa vencedora do processo licitatório, R. Nhoncanse Junior Eireli – Epp, deu início à recuperação e reforma do Campo do Rodovias. Com estrutura deteriorada, o campo tem muros esburacados, não conta com calçadas e virou esconderijo para usuários de drogas.
A revitalização contará com iluminação em todo o espaço, retirada dos muros e instalação de alambrados, construção de dois vestiários, banheiros masculino e feminino, tudo com acessibilidade, e uma lanchonete para ser explorada no local.
A obra, orçada em R$298.879,03, vem de convênio com o Ministério do Esporte. Cerca de 20% da verba já se encontram nos cofres municipais. O prazo de entrega da reforma do campo esportivo é de três meses.
De acordo com o secretário de Obras e Planejamento Urbano, Marcos Anjos, a demora de dois anos para começar as obras se deu pela espera na liberação dos recursos e aprovação da Caixa Econômica Federal do projeto. “A obra não parou. Nós fizemos a licitação, demos início agora no mês de julho, e a empresa começou a fazer. Agora, nós pedimos para acelerar um pouco porque o Ministério do Esporte já depositou 20% dos recursos”.
Na mesma época, a Prefeitura anunciou uma verba de R$ 565 mil para a construção de um ESF (Estratégia Saúde da Família) para auxiliar os atendimentos da unidade do Bairro da Cruz, que recebe 12 mil habitantes do bairro vizinho. A obra contaria com recursos municipais, estaduais e federais. À época, o secretário havia informado que parte do recurso proveniente da parceria com o Ministério da Saúde já está no município, mas após a reprovação por parte do Governo Federal, o dinheiro foi recolhido. “O Governo Federal em reavaliação, em reorganização do sistema, não liberou o recurso. A gente acredita que seja em função de contingenciamento financeiro, porque tecnicamente, estrategicamente, é necessário que implantemos uma unidade de saúde no bairro”.