Vítimas de agulhadas no Carnaval recebem tratamento médico em Guará

Onze pessoas foram atendidas com denúncia de ataques na Presidente Vargas

Leandro Oliveira
Guaratinguetá

Cinco pessoas procuraram o Pronto Socorro de Guaratinguetá, no último sábado, com denúncias de que teriam sido picadas por um homem. Segundo os depoimentos, um sujeito grisalho atacou as vítimas com uma agulha, na avenida Presidente Vargas, durante o desfile da Banda Mole, no Carnaval.

Outras pessoas contaram versões parecidas do caso no domingo e na segunda-feira. Ao todo, seriam 11 as possíveis vítimas das agulhadas, que receberam tratamento médico.

Segundo a supervisora de Vigilância Epidemiológica de Guaratinguetá, Karina Regino, todas as vítimas afirmam terem sido atacadas na avenida. “Eles foram atendidos no Pronto Socorro e foi seguido o protocolo. Foi coletado sangue para que fizesse uma análise e investigação de hepatites virais, sífilis e HIV”, contou a supervisora. “Ao todo são oito mulheres e dois homens, mas uma mulher e dois homens não tinham certeza se foram picadas ou não por uma agulha”.

Todas as pessoas foram medicadas no PS e receberam medicação para administração dos remédios em casa por 28 dias. Elas serão acompanhadas pelo programa de DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) do Centro de Saúde por seis meses.

De tempos em tempos serão coletados exames de sangue. Negativando os resultados, os pacientes serão liberados. Se houver confirmação de alguma doença, a Vigilância Epidemiológica vai encaminhar o paciente para tratamento na rede municipal de saúde.

PM – O capitão da Polícia Militar de Guaratinguetá, Geraldo Nogueira, também foi procurado para responder sobre os ataques. De acordo com ele, foram registrados inicialmente três boletins de ocorrência, porém a descrição do suposto autor dos ataques era comum e a identificação se tornou difícil. “É algo que nos preocupou muito. Nós fomos acionados e intensificamos as ações para achar o sujeito, mas era uma descrição que as vítimas passavam, e por causa da grande quantidade de pessoas, elas não conseguiam dar detalhes sobre esse indivíduo. Não flagramos ninguém com seringas ou agulhas na avenida”, respondeu o capitão.

Até o fechamento desta edição, nenhum suspeito foi encontrado pelos policiais. A Polícia Civil investiga o caso.

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