Sindicato confirma seguranças em ônibus da linha Guará-Lorena

Homens à paisana fazem segurança dos carros; categoria não descarta greve

Ponto de ônibus atende passageiros da linha Guaratinguetá-Lorena, que virou alvo de assaltantes; sindicato cobra segurança após crimes (Foto: Lucas Barbosa)
Ponto de ônibus atende passageiros da linha Guaratinguetá-Lorena, que virou alvo de assaltantes; sindicato cobra segurança após crimes (Foto: Lucas Barbosa)

Leandro Oliveira
Guaratinguetá

O medo e a insegurança passou a fazer parte da rota de quem utiliza a estrada que interliga Guaratinguetá e Lorena. A linha de ônibus entre as duas cidades já foi alvo de assalto trinta vezes. Na última semana, o Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba se reuniu com motoristas e cobradores para discutir as melhores condições de trabalho e mais segurança para os profissionais.

Alguns ônibus dessa linha passaram a circular com seguranças à paisana.

O encontro entre os profissionais e o sindicato foi na última quinta-feira. Os trabalhadores queriam paralisar as atividades, já que os assaltos são contínuos.

Com medo das ações dos criminosos que se espalharam por toda da estrada estadual Professor Aristeu Vilela, os motoristas mudaram até os pontos de parada de ônibus depois das 22h.

Segundo o diretor do Sindicato, Manuel Galvão, o órgão encaminhou à Pássaro Marron, responsável pela linha, uma lista com pedidos feitos pelos funcionários. A empresa já teria até colocado em prática uma medida para dar mais segurança aos funcionários e passageiros.

“Recebemos muitas ligações dos motoristas e cobradores. Eles estavam e estão com medo. No passado a gente fez uma paralisação e protocolou um documento, só que agora os assaltos são em Guaratinguetá”, explicou. “Já têm alguns seguranças à paisana nos ônibus da linha”, revelou.

Os últimos assaltos foram registrados próximos às empresas Tekno, Coca Cola e ao Recinto de Exposições, regiões que dão vazão a bairros como Vila Bela, Engenheiro Neiva e Vila Brasil, todos de Guaratinguetá.

Com os seguranças nos ônibus, a expectativa é de que o número de assaltos diminua. Segundo Galvão, se não houver redução nas ocorrências, a categoria vai promover uma greve. “Já teve outro assalto na semana passada, pegaram um carro sem segurança. A gente espera que resolva, nosso objetivo não é parar, mas já falamos com a empresa e se não surtir efeito, vamos parar”, declarou.

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