Projeto destina alimentos de mercados e restaurantes para entidades e moradores de rua em Guará

Selo Casa Solidária quer motivar doações do comércio para creches e centros sociais

Comércio no Centro de Guaratinguetá; projeto aprovado na Câmara quer destinar alimentos de mercados e restaurantes para entidades sociais (Foto: Leandro Oliveira)
Comércio no Centro de Guaratinguetá; projeto aprovado na Câmara quer destinar alimentos de mercados e restaurantes para entidades sociais (Foto: Leandro Oliveira)

Leandro Oliveira
Guaratinguetá

Um projeto aprovado na Câmara de Guaratinguetá propõe uma saída para atender quem mais precisa. De autoria do vereador Vantuir Faria (PSDB), o selo Casa Solidária, tem como objetivo destinar alimentos de estabelecimentos como restaurantes, quitandas e supermercados para creches e entidades assistenciais.

O projeto foi aprovado pela Casa no fim de novembro e espera sanção do Executivo.

Segundo a proposta, os alimentos que perderam valor comercial, mas ainda são próprios para o consumo, serão destinados para creches, casas de repouso e outras entidades filantrópicas e centros assistenciais registrados.

“O objetivo do selo é motivar todos os comércios para fazerem essa doação. Na entrada do ponto comercial estará o selo ‘Casa Solidária’. Isso pode motivar o consumidor a ir em determinado mercado, pois sabe que nesse local eles fazem doação de alimentos para essas entidades”, contou o criador do projeto.

Outra preocupação da proposta é auxiliar os moradores de rua. Faria explicou que a iniciativa deixa aberta a opção para que restaurantes que produzem alimento diariamente façam um trabalho junto à alguma instituição que trabalha em prol de quem vive nas ruas da cidade. “É benéfico também aos moradores de rua, pois todos os restaurantes, cantinas, tem sobras de alimentos. Com o selo, eles podem trabalhar juntos contra o desperdício e a favor da humanidade”.

Atualmente, restaurantes na região central de Guará doam alimentos para moradores de rua de forma voluntária. Leonardo Siqueira, de 52 anos, é andarilho e sempre almoça graças à doação de um restaurante. “Só pode fazer bem a nós. Tem lugar que dá comida, mas se todo mundo começar a doar, muita gente que não tem o que comer passará a ter”.

Quando sancionado, o ponto comercial que quiser ganhar o selo, deverá fazer uma adesão junto à Prefeitura. O vereador contou que a sanção do projeto deve acontecer ainda neste ano.

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