Pacientes reclamam abandono de unidade de Saúde em Guará

Posto no Jardim Esperança enfrentam problemas de infiltrações há mais de um ano; obra de ampliação está paralisada desde julho

A Unidade Básica de Saúde do Jardim Esperança, que sofre com infiltrações e obra paralisada (Foto: Carlos Pimentel)
A Unidade Básica de Saúde do Jardim Esperança, que sofre com infiltrações e obra paralisada (Foto: Carlos Pimentel)

Carlos Pimentel
Guaratinguetá

A UASF (Unidade de Atendimento de Saúde da Família) Dr. Antônio Claret Sampaio no bairro Jardim Esperança, em Guaratinguetá tem sido alvo de reclamações dos usuários. Segundo eles, a unidade sofre com infiltrações e mofo em várias paredes e goteiras no teto, entre outros problemas estruturais. A unidade que deveria estar passando por reforma, segue com obras paradas desde julho de 2015.

O convênio para a ampliação da unidade foi assinado no ano passado. Com o investimento de R$ 137 mil, a proposta é ampliar o espaço em 103,75 m², ganhando sala de reunião, consultório médico, sala de inalação, sala de espera, banheiros adaptados para acessibilidade, copa, área de serviço, banheiro de funcionário e sala de arquivo. O prazo para conclusão da obra era de cinco meses, a partir de 9 de fevereiro do ano passado.

Segundo a usuária do Posto, Ângela Nicácio, o local vem sofrendo com infiltrações há mais de um ano. Há mofo na parede e no teto, além de goteiras. “Há muitos anos a unidade não tem uma manutenção. As paredes estão todas mofadas e com o reboco caindo. A umidade pode causar problemas respiratórios tanto para os funcionários como para os pacientes”, comentou.

Ângela afirmou que uma placa de anunciando a obra foi colocada na unidade no começo do ano passado, mas, não viu a movimentação no local e reclamou da infraestrutura do posto. “Vieram aqui e colocaram a placa, mas a obra de ampliação que é bom, não começou. O Posto precisa ser ampliado urgente, esta unidade ficou pequena para atender a grande demanda de moradores da região, além do que, as condições estão precárias”.

Segundo o prefeito Francisco Carlos Moreira (PSDB) a obra da unidade é fruto de um convênio com o Governo Federal que atrasou o repasse e a Prefeitura não pode colocar recursos próprios nesta obra. Tão logo o repasse seja feito, a obra de ampliação da unidade será retomada.

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