Mesmo com dinheiro em caixa, Prefeitura de Guará busca recursos no Dade para reforma do Mercado

Obra custará R$ 5.500 milhões deve iniciar até o fim do ano; Parte da reforma será custeada pela administração municipal

Da redação

Guaratinguetá

Se depender da Prefeitura de Guaratinguetá, parte da região central será destinada ao turismo. Mas para tentar consolidar-se como Estância Turística Religiosa, o governo local anunciou um pacote de projetos de reformas de prédios públicos e históricos. O Mercado Municipal será um dos primeiros locais que receberá as melhorias. O anúncio do projeto de reforma do espaço aconteceu na noite da última terça-feira. A apresentação aos permissionários do local foi realizada pelo prefeito Francisco Carlos (PSDB), e pelo secretário de Planejamento, Edmundo Carvalho. Antes do início do serviço, a administração municipal irá formar uma comissão com os comerciantes do Mercado, que terá a função de acompanhar as fases da reforma.

A obra está avaliada em R$ 5.500 milhões e deverá começar pelo telhado. A fase inicial, no valor estimado de R$ 1 milhão, será custeada pela Prefeitura. Já o restante do dinheiro, será solicitado ao Dade (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias). “Será tudo feito em etapas. Conforme tiramos as telhas velhas, em seguida, vamos colocando as novas (com sistema de ventilação). Depois desta etapa, vamos começar o serviço na parte de baixo, onde será feita a modernização do Mercado”, destacou Carvalho.

Segundo o projeto, o novo Mercado terá 150 lojas divididas entre os setores de secos e molhados, frios, laticínios, carnes, peixes, lanchonetes, cafés, banheiros modernos com acessibilidade, administração, hortifrúti e artesanato. “Na parte interna, vamos instalar fotos antigas do prédio. Também será construído um mezanino. Se a obra iniciar em novembro ou dezembro, vamos concluí-la completamente em dois anos e meio”, finalizou Edmundo.

Durante a apresentação do projeto, Francisco Carlos garantiu que a Prefeitura tem o valor total para subsidiar a reforma, mas busca R$ 4.500 milhões junto ao Dade.  A resposta da solicitação deve sair somente depois de um encontro da Aprecesp (Associação das Prefeituras das Cidades Estância do Estado de São Paulo), que Guará sedia este mês. “Os técnicos do departamento ficaram de reanalisar a obra do Mercado, porque, no primeiro momento, o projeto não foi apresentado de forma integrada no circuito turístico e religioso, que vamos construir no centro”, avaliou.

Reação – Os permissionários do Mercado, ainda surpresos, ficaram otimistas com o anúncio da reforma. Horácio Carvalho de Faria Neto, que há quarenta anos tem um bomboniere no local, espera que a obra atenda as necessidades dos comerciantes e dos consumidores. “Esperamos que tudo aconteça como foi apresentado pelo prefeito. Estou no Mercado há décadas e nunca fizeram uma reforma digna. Com o espaço mais acolhedor podemos receber os clientes em melhores condições”.

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