Funcionários da AGC podem realizar novo protesto por melhorias

Trabalhadores cobram aumento no vale alimentação; empresa e sindicato se reunirão na próxima semana

O processo de produção da AGC; protestos por vale alimentação (Arquivo Atos)
O processo de produção da AGC; protestos por vale alimentação (Arquivo Atos)

Lucas Barbosa
Guaratinguetá

Após manifestação na última segunda-feira, os 566 trabalhadores da empresa AGC Vidros, localizada em Guaratinguetá, podem na próxima semana realizar um novo protesto na porta da sede da empresa. Os funcionários cobram aumento do vale alimentação e que a empresa não desconte dos salários do auxilio transporte.
Na última segunda-feira, funcionários da AGC e representantes do Sindicato dos Vidreiros de São Paulo realizaram uma assembleia na porta da empresa.
De acordo com o diretor sindicalista, Francisco Corrêa, atualmente o vale alimentação dos funcionários da empresa de vidro é de R$ 250. Os trabalhadores cobram um aumento de R$50 no beneficio. Mas, para a revolta da categoria a AGC teria oferecido um reajuste de apenas R$ 10. “Foi uma proposta no mínimo desrespeitosa por parte da AGC. Não adianta eles colocarem culpa na crise, pois sabemos que a empresa possui um lucro altíssimo. Os trabalhadores ficaram indignados com essa contraproposta da empresa de aumentar somente R$10”, afirmou o diretor do Sindicato.
Corrêa explicou ainda que a categoria cobra que a empresa para de descontar os 3% salariais, descontados do pagamento dos funcionários, que integram o vale transporte. “Graças a uma manifestação do ano passado, a AGC reduziu esse desconto de 6% para 3%. Mesmo assim, entendemos que a empresa possui condições plenas de arcar com o vale transporte. Além disso, todas empresas concorrentes não descontam o vale, então porque somente a AGC tem que descontar do salário suado dos trabalhadores”.
Futuro – Corrêa explicou os próximos passos que serão tomados pelo sindicato em prol de melhorias trabalhistas. “Na próxima semana participaremos de uma reunião com representantes da AGC. Torcemos para que o diálogo seja bom e eles atendam nosso pedido. Caso, nada seja proposto aos trabalhadores estudaremos a realização de possíveis novos protestos”.
Outro lado – A reportagem do Jornal Atos solicitou um posicionamento da AGC Vidros, mas até o fechamento desta edição nenhuma resposta foi encaminhada.

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