Erosão assusta quem passa pela ponte Dr. Netinho, em Guaratinguetá

Defesa Civil minimiza desgaste na cabeceira e acúmulo de aguapés

Base da cabeceira desaba e vegetação se acumula nas pilastras de sustentação da ponte, encobrindo o fluxo de água do rio (Leandro Oliveira)
Base da cabeceira desaba e vegetação se acumula nas pilastras de sustentação da ponte, encobrindo o fluxo de água do rio (Leandro Oliveira)

Da Redação
Guaratinguetá

Uma erosão na cabeceira da ponte Dr. Netinho, no anel viário Mário Covas, em Guaratinguetá, colocou em dúvidas a segurança do ponto de ligação entre os bairros Campo do Galvão e Jardim Rony. A corrosão, que está na margem direita do Rio Paraíba do Sul, apareceu após as fortes chuvas que caíram entre os dias 15 e 18 na região.
Quem passa pela ponte Dr. Netinho, em direção ao Jardim Rony, provavelmente se deparou com uma erosão bem próxima à cabeceira da passagem.
O chefe da Defesa Civil de Guaratinguetá, Luiz Augusto Barbosa, garantiu que a corrosão não coloca em risco a estrutura da ponte. O órgão monitora a região para evitar acidentes e danos à estrutura. “A erosão na cabeceira da ponte, que tem assustado a população, não é preocupante. Se chegar (a corrosão) na viga cortina, que é a última, o apoio está a mais ou menos vinte metros de profundidade. Ele não se apoia nesse aterro que está ali. Mesmo que esse aterro fosse todo comido, não correria risco”.
Com a erosão, um projeto técnico deverá ser requisitado pela secretaria de Obras da cidade nos próximos meses. Segundo Barbosa, a principal preocupação dele e da Defesa Civil é com o fluxo de água sob a ponte. “Meu temor é que os aguapés retenham a água e não deixem ela passar, pois se isso acontecer, as pilastras serão forçadas”.
O acúmulo de aguapés na pilastra central da ponte também atrai os olhares de quem caminha na região. Em março do ano passado, o problema levou à interdição da ponte e do anel viário. Na época, a Defesa Civil tomou a medida como forma de precaução, já que o volume dessas plantas aquáticas poderia abalar a estrutura da ponte.
Desta vez, segundo Barbosa, como o nível do rio subiu nos últimos dias, o acúmulo não preocupa. “A gente vem monitorando o Paraíba, que subiu cerca de 2,40m. Hoje, ele já está bem baixo e a flutuação do rio desprende dos aguapés das margens. Achávamos que são as cidades no curso acima do rio que estão soltando, mas hoje sabemos que eles são das margens”.
Com o nível do rio voltando ao normal depois dos dias chuvosos, a Defesa Civil seguirá monitorando de perto o fluxo de água, o acúmulo das plantas e a erosão na cabeceira da ponte. Até o momento, o órgão não vê a necessidade de interdição do anel viário.

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