Catedral de Santo Antônio tombada pelo Condephaat
Igreja de 1630 é um dos principais templos religiosos do Vale; construção já era tombada por lei municipal
Da Redação
Guaratinguetá
Símbolo histórico da fundação de Guaratinguetá, a Catedral de Santo Antônio, teve o seu tombamento homologado pela secretaria Estadual de Cultura do Estado. A decisão foi publicada no último dia 8, no Diário Oficial.
O tombamento havia sido deliberado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), após um pedido de um grupo de moradores da cidade. A construção, no entanto, já era tombado por uma lei municipal desde 1952.
De acordo com a historiadora e diretora do Museu Frei Galvão, Thereza Maia, o tombamento era necessário. “É o principal monumento de Guaratinguetá. A origem da cidade e a preservação dele é necessária para ser conhecido, porque eles passam por várias fases da cultura e é da maior importância para o conhecimento das gerações futuras”.
A igreja teve início em uma capela de “pau-a-pique coberta de palha (sapé)”, por volta de 1630. A construção atual, em taipe e pedra, vem do século 18 e já passou por reformas e ampliações. No interior, há altares barrocos e neoclássicos, com elementos do estilo Rococó, afrescos e entalhes de madeira.
A Catedral de Santo Antônio recebe um grande fluxo de romeiros todos os anos por ser um dos principais templos religiosos do Vale do Paraíba. No local, são encontradas imagens antigas de São Miguel, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora do Carmo e uma escultura seiscentista em terracota do Padroeiro da cidade, Santo Antonio.