Orçada em R$ 600 mil, conclusão de obras em praça de Cruzeiro fica para 2020

Revitalização anunciada com verba do MIT enfrenta série de imprevistos; reforma promete melhorias para espaço na região central

Placa que destaca prazo para a entrega de reforma da praça Antero Neves era de até seis meses (Foto: Rafael Rodrigues)
Placa que destaca prazo para a entrega de reforma da praça Antero Neves era de até seis meses (Foto: Rafael Rodrigues)

Rafael Rodrigues
Cruzeiro 

Não será ainda em 2019 que os moradores de Cruzeiro contarão com um novo espaço de lazer no Centro. A revitalização da praça Doutor Antero Neves Arantes está parada e, pelas informações da administração municipal, a conclusão só deve acontecer entre janeiro e fevereiro de 2020.

Os tapumes que cercam o espaço, não escondem que o trabalho no local está paralisado, o que aumenta o questionamento entre os moradores sobre o serviço, contratado no inicio do ano com verba recebida por meio do convênio do MIT (Município de Interesse Turístico).

O investimento do convênio é de R$ 594.497,60. De acordo com a placa fixada no local, a obra, iniciada em maio, deveria ser entregue em novembro. Entre as melhorias com a reforma, a maior infraestrutura de segurança e lazer, como a instalação de câmeras de segurança e uma base para a Guarda Municipal, além da pista de skate com nova pintura, playground com piso de borracha e brinquedos de madeira plástica ecológica, duas fontes (uma restaurada e outra nova interativa, em frente ao palco).

O projeto continha ainda melhorias na iluminação com luminárias de led, palco com cobertura nova, reforma dos quiosques e construção do Centro de Informações Turísticas e de Eventos.

O secretário de Obras e Serviços Públicos, José Kleber Silveira, disse que o atraso se deu por conta de diversos contratempos inesperados. “Durante a execução da obra, por conta da praça ser antiga, tivemos alguns contratempos que tiveram que ser ajustados, como a parte elétrica da iluminação pública, a fonte e o sistema de drenagem”, explicou Silveira, que lembrou os problemas como a infiltração no lago onde serão colocados peixes.

Apesar da obrigatoriedade de novos serviços, ele confirmou que não haverá reajuste no repasse estadual, mas não descartou que seja necessário que o Município tenha que arcar com os custos imprevistos.

“Esse atraso não objetiva aumento de custo, uma vez que a obra é paga por avanço físico. Os R$ 594 mil foram destinados para um determinado serviço, e a empresa tem o prazo para execução, e os itens são pagos só quando executado”.

Sobre os aditivos, que vão encarecer a obra, o secretário não soube informar os valores. “Os aditivos são da cidade e estamos fechando o valor, mas não temos exatamente quanto será utilizado”.

 

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