Maxion encerra PPE de mais um setor em Cruzeiro

Cerca de quatrocentos funcionários devem retornar à carga horária, com salários normalizados

Funcionários durante troca de turno na Maxion; maior empregadora de Cruzeiro tenta retornar crescimento (Foto: Maria Fernanda Rezende)
Funcionários durante troca de turno na Maxion; maior empregadora de Cruzeiro tenta retornar crescimento (Foto: Maria Fernanda Rezende)

Maria Fernanda Rezende
Cruzeiro

A Maxion, fornecedora de autopeças, irá antecipar o fim do PPE (Programa de Proteção ao Emprego). No próximo dia 7, pelo menos 420 funcionários da fábrica de Cruzeiro vão voltar à condição normal de trabalho.

Segundo o sindicato dos Metalúrgicos, o motivo do encerramento do programa é o lançamento da nova caminhonete S-10 pela General Motors. O fechamento de contratos de exportação, fará com que funcionários das áreas de produção de chassi, prensaria e ferramentaria da GMI saiam da condição reduzida de jornada e salário.

Em maio deste ano, a Maxion já havia encerrado o plano pró-emprego para cerca de mil funcionários. Com a retomada da carga horária, a maior empregadora da cidade ainda tem 2.310 colaboradores que integram o PPE.

O presidente do sindicato dos Metalúrgicos, Jumar Batista considera uma “grande vitória” mais setores da empresa estarem com a jornada reestabelecida e está otimista com as mudanças. “Estamos acreditando que a médio prazo a empresa volte a sua normalidade, sem mais redução de salário e jornada, e com isso a economia tende a melhorar”.

Jumar ainda enfatiza a garantia de emprego para os trabalhadores. “O mais importante de tudo é que mesmo quem saiu do PPE tem a garantia do emprego até abril de 2017, isso não abrimos mão”.

Amsted Maxion – Ainda segundo informações do sindicato, a empresa liberou a primeira parcela da Participação nos Resultados Operacionais (PRO). Cerca de R$ 7 milhões foram pagos para os metalúrgicos. O valor foi dividido em duas parcelas: a primeira paga no dia 15 e a segunda parcela, no valor de R$ 1.200 será paga em janeiro de 2017.

“Os dois anos anteriores a gente tinha acertado o valor de R$ 8 mil para cada funcionário, esse ano a gente encontrou uma certa dificuldade por conta de uma queda de 7% da produção. Não chegamos no valor de R$ 8 mil em dinheiro, mas conseguimos um benefício […] que é um subsídio de 50% na compra de medicamentos com receita médica”, explicou Batista. Com este investimento, a entidade espera o aquecimento da economia de Cruzeiro e região nos próximos meses.

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