Execução deixa duas pessoas mortas e uma ferida em Cruzeiro

Homem de 46 anos e uma menor de 16 foram mortos a tiros; jovem de 22 foi baleada mas sobrevive ao crime

Vítimas de crime bárbaro da manhã dessa sexta-feira, em Cruzeiro (Foto: Reprodução)
Vítimas de crime bárbaro da manhã dessa sexta-feira, em Cruzeiro (Foto: Reprodução)

Rafael Rodrigues
Cruzeiro

A cidade Cruzeiro amanheceu em choque com mais um bárbaro crime que aconteceu na manhã dessa sexta-feira. Um homem de 46 anos e uma adolescente de 16 foram mortos a tiros no bairro Vila Pontilhão, em uma casa que fica às margens da SP-52. Uma terceira pessoa, uma jovem de 22 anos, também foi baleada, mas sobreviveu.

De acordo com a polícia, as vítimas estavam em casa quando um homem teria chamado pelo dono do imóvel, que saiu para atendê-lo. Do lado de fora a vítima, que trabalha de segurança, foi alvejado. O atirador ainda entrou na casa e atirou contra as duas jovens, 22 e 16 anos.

Informações preliminares dão conta de que a adolescente seria namorada do segurança e a jovem de 22, apenas uma amiga.

O homem de 46 anos levou um tiro na cabeça e morreu no local. A jovem de 16 anos foi alvejada com um tiro no rosto e outro no tórax e não resistiu. A jovem de 22 anos foi atingida com cinco tiros, nos braços e rosto.

A única sobrevivente do crime contou à polícia que se fingiu de morta para poder escapar do assassino. Assim que o criminoso saiu da casa ela chamou ajuda. Ela foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros ao pronto-socorro da cidade e não corre risco de morte.

De acordo com a polícia, os três não tinham passagem, mas foram encontradas porções de maconha e cocaína na casa. A Polícia Civil vai investigar o caso.

Números – Segundo os dados da secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, a cidade de Cruzeiro registrou aumento de mais de 133% nos casos de homicídios dolosos (quando há intenção de matar). No primeiro semestre do ano passado foram três homicídios dolosos contra nove no mesmo período de 2017.

Apesar do aumento, em entrevista a uma emissora de rádio, o capitão da Polícia Militar William Tadashi, comandante da Quarta Companhia do 23º Batalhão de Polícia Militar do Interior, considera os números baixos. “Na verdade, apesar do percentual ter sido alto, o número de ocorrência não teve aumento tão grande, para 90 mil habitantes é um número pequeno ainda”.

Ainda durante sua entrevista, Tadashi disse que a PM tem agido na cidade, mas que crimes como esse são difíceis de se evitar. “O homicídio é um crime difícil combater, até mesmo porque alguns deles são passionais, ou seja, filho que matou padrasto, um irmão que matou o outro, mas a PM está atuante na cidade e verificamos uma queda no número de roubo de veículos de 50%, e também de roubos comuns, ou seja, os crimes estão diminuindo”.

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