Cruzeiro registra as duas últimas mortes violentas da região em 2022
PM do Rio de Janeiro é morto por policial civil durante briga; adolescente é assassinado pouco antes da virada de ano
Da Redação
Cruzeiro
Cruzeiro foi mais uma vez palco da violência, neste final de semana. Foram duas mortes violentas ocorridas nos últimos dias de 2022. Além do assassinato de um adolescente de 15 anos, o município registrou a morte de um policial militar durante um confronto com um policial civil.
No fim da noite do último sábado (31), faltando cerca de uma hora para a virada de ano, o adolescente, Marcos Paulo de Barros Salles, caminhava por um trecho do bairro Vila Maria, quando foi surpreendido por ao menos um atirador. De acordo com a Polícia Civil, que ainda apura as circunstâncias do crime e até mesmo a rua onde ele ocorreu, o menor, atingido por oito disparos de arma de fogo, foi levado por moradores do bairro à Santa Casa de Cruzeiro, mas morreu logo após dar entrada na unidade.
O corpo de Marcos Paulo foi enterrado às 16h do último domingo (1), no Cemitério Municipal de Cruzeiro.
Já o outro caso, que envolveu dois policiais, foi registrado na noite da última quinta-feira (29) na região central da cidade. Segundo a Polícia Civil de Cruzeiro, um homem de 31 anos, que trabalhava como PM no Rio de Janeiro, invadiu a casa da ex-namorada no bairro Parque Justina Mollica, por volta das 23h. Aproveitando que a moradora estava dormindo, o ex-companheiro pegou o celular dela e constatou que ela trocava mensagens com outro homem. Fingindo ser a mulher, o PM pediu para que o rapaz, que é policial civil, fosse até a residência.
Ao chegar na porta do imóvel, o policial civil foi surpreendido pelo PM, que afirmou que ainda namorava a mulher. Após discutirem, os homens entraram em luta corporal e na sequência sacaram suas armas de fogo, sendo que o civil conseguiu balear o militar, que morreu no local.
Encaminhado à Delegacia de Cruzeiro, o policial civil foi liberado após prestar depoimento e ter sua arma apreendida. O profissional deverá em breve prestar esclarecimentos à corregedoria da corporação. O caso foi registrado como legítima defesa.