Cruzeiro reforça pedido ao Estado para implantação de hospital regional

Com apoio de “vizinhos” do Vale Histórico, prefeito demonstra otimismo após reunião com secretário estadual; Lorena também aborda projeto por unidade

Reunião em São Paulo com a equipe e o secretário de Saúde do Estado; em pauta o Hospital Regional (Foto: Divulgação PMC)

Lucas Barbosa
Cruzeiro

O prefeito de Cruzeiro, Thales Gabriel Fonseca (PSD), revelou na última quinta-feira (25) avanços nas tratativas com o Governo do Estado para a possível implantação de um hospital regional na cidade, que garantiria um atendimento mais ágil e abrangente aos pacientes da própria Cruzeiro e as vizinhas do Vale Histórico. A proposta não é a única da região, já que Lorena também tem abordada a busca pelo atendimento regionalizado.

Durante sua participação no programa Atos no Rádio, Fonseca afirmou que foi positivo o saldo da reunião com o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, na tarde da última segunda-feira (22) em São Paulo.  O encontro contou com as presenças do deputado federal Marco Bertaiolli (PSD), e dos prefeitos de Arujá, Luís Camargo (PSD), e de Mogi das Cruzes, Caio Cunha (Pode).

De acordo com Fonseca, na ocasião ele ressaltou à Gorinchteyn que os prefeitos das outras sete cidades do Vale Histórico validaram a proposta para o início de estudos técnicos de viabilidade para a implantação de um hospital regional em Cruzeiro. O chefe do Executivo aproveitou a oportunidade para destacar os benefícios que a chegada do aparelho público traria aos moradores do Vale Histórico, que atualmente são obrigados a percorrerem grandes distâncias em busca de atendimento nos hospitais regionais do Vale do Paraíba e Litoral Norte, que ficam em Caraguatatuba, São José dos Campos e Taubaté.

Além de Cruzeiro, a implantação de uma unidade no Vale Histórico é uma antiga reivindicação das cidades de Arapeí, Areias, Bananal, Lavrinhas, São José do Barreiro, Silveiras e Queluz.

Fonseca demonstrou otimismo em relação ao reforço do pedido junto à atual gestão estadual, comandada pelo governador, João Doria (PSDB). “Confesso que há cerca de dois anos, quando tratávamos desta implementação, não sentíamos tanto entusiasmo por parte do Estado. Entretanto, percebo que existe agora um movimento estadual de olhar de uma forma mais sensível para o Vale Histórico como uma área que necessita de projetos estruturantes na saúde, como os que estão sendo realizados no Vale do Ribeira e Pontal do Paranapanema”.

Além de revelar que em março serão realizadas audiências públicas para novas discussões sobre o tema em Cruzeiro, o prefeito ressaltou que manterá contato com o Estado em busca de mais avanços nas tratativas para o possível início dos estudos de viabilidade financeira, técnica e de logística para a construção do hospital regional ou adaptação de algum prédio público para abrigar o aparelho no Vale Histórico.

Projeto paralelo – O pedido para sediar um novo hospital regional na RMVale não é exclusivo de Cruzeiro. No último dia 18, o prefeito de Lorena, Sylvio Ballerini (PSDB), revelou em sua página oficial no Facebook que solicitou a implantação da unidade no município durante uma reunião com secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, e o subsecretário da pasta e ex-prefeito de Taubaté, Ortiz Júnior (PSDB).

A proposta foi levantada ainda durante a corrida eleitoral de 2020, quando Ballerini revelou que trabalharia junto ao governo de João Doria pela unidade.

Questionado sobre a possível concorrência de Lorena e outras cidades da região, Fonseca demonstrou confiança que Cruzeiro será a escolhida para abrigar a unidade. “O pedido de Lorena e dos demais municípios são totalmente legítimos. Esperamos que Cruzeiro receba esta melhoria, pois a nossa Santa Casa já é a primeira porta de atendimento para as demais cidades do Vale Histórico, que infelizmente, devido sua localização, acabam, de certa forma, sendo esquecidas quando se trata da questão de investimentos no setor da saúde”.

A reportagem do Jornal Atos solicitou à Prefeitura de Lorena informações sobre o andamento das tratativas junto ao Estado, mas nenhuma resposta foi encaminhada até o fechamento desta edição.

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