Cruzeiro promete ampliar estrutura para cuidado com animais soltos na rua

Canil municipal começa a ser construído; parceria anunciada garante até quinhentas castrações gratuitas

Moradores descansam na praça 9 de Julho, acompanhada por cão de rua; animais devem ter novo centro (Foto: Maria Fernanda Rezende)
Moradores descansam na praça 9 de Julho, acompanhada por cão de rua; animais devem ter novo centro (Foto: Maria Fernanda Rezende)

Maria Fernanda Rezende
Cruzeiro

Uma audiência pública realizada na última terça-feira na Câmara de Cruzeiro teve como pauta os animais em situação de abandono.

A Prefeitura apresentou os projetos que estão em andamento, como o canil municipal e a vinda de uma carreta que oferecerá castração gratuita.

Além do resgate e cuidados com os bichos, a luta diária dos protetores de animais é a busca de apoio da administração municipal. É o que afirmou a protetora Ione Lobo, que comentou a dificuldade financeira para realizar esse trabalho. “Nosso foco é ajudar animais necessitados e abandonados. O tratamento é custeado através de recursos próprios e ajuda de voluntários. Em alguns casos específicos são realizadas rifas e venda de pizzas para angariar fundos”, explicou.

Para ela e os demais representantes de ONGs e associações, a maior urgência é a criação de uma clínica de castração municipal, para que diminua gradativamente a quantidade de animais que já nascem nas ruas.

Na reunião foi anunciada uma parceria firmada entre as prefeituras de Cruzeiro e Taubaté, que deverá proporcionar ao município a vinda de uma carreta para que sejam realizadas castrações gratuitas de aproximadamente quinhentos animais.

De acordo com o Executivo, o canil mantido no bairro do Batedor abriga 55 cães, que são tratados por um cuidador com água, ração e limpeza da área.

Um local que abrigue mais animais também foi uma das cobranças respondidas pela Prefeitura, que apresentou o projeto de construção do Canil Municipal, ao lado do Recinto de Exposições. A previsão é de seis meses para o término da obra.

Procurada diversas vezes, a secretaria de Saúde não esclareceu como o centro de zoonoses trabalha com cães e gatos abandonados e doentes, e não informou para qual tipo de atendimento a população pode recorrer à Prefeitura.

Por e-mail, a assessoria do governo municipal afirmou apenas que há uma veterinária contratada atuando no setor de zoonoses.

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