Moradores da Tuia cobram obras de pavimentação

Famílias apontam transtornos causados por falta de calçamento na região do polo industrial de Canas

Estrada de terra e mato alto dão mostras dos problemas no bairro, próximo ao polo industrial em Canas (Lucas Barbosa)
Estrada de terra e mato alto dão mostras dos problemas no bairro, próximo ao polo industrial em Canas (Lucas Barbosa)

Lucas Barbosa
Canas

Cansados de conviverem com a poeira causada pela falta de pavimentação nas vias de acesso ao Polo Industrial de Canas, famílias do bairro da Tuia cobram providências da Prefeitura. Outro problema relatado por moradores está no manilhamento de um córrego que corta a região, e vem contribuindo para o acúmulo de água parada e transbordamentos.
Criado na gestão do ex-prefeito cassado, Rinaldo Zanin, o Naldinho (PDT), o Polo Industrial de Canas abriga atualmente 13 empresas. Localizado ao lado do Tuia, o polo não possui ruas asfaltadas ou bloqueteadas.
De acordo com o aposentado, Antônio Galvão, 62 anos, o grande fluxo de caminhões da empresa Unamix Concretos cobre com poeira diversas vezes ao dia as casas do Bairro da Tuia. “Há muito tempo, a Prefeitura deveria ter pavimentado as ruas do polo. Ninguém aguenta mais conviver com essa poeira, já que além de sujar todas as casas, contribui para que as pessoas desenvolvam problemas respiratórios. Desde a época do Naldinho a gente cobra providências, mas até agora ninguém veio nos ajudar”.
O morador ressaltou que o fluxo de caminhões no local está danificando a rodovia SP-62, que liga Canas à Cachoeira Paulista. Além disso, ele apontou uma saída para a falta de pavimentação da região. “Os caminhões passam aqui transbordando cimento e constantemente escorre na estrada, o que acabou criando uma crosta sob a pista. Isso pode derrubar motoqueiros e causar outros tipos de acidentes. Já que a Prefeitura cedeu essa área para as empresas, elas poderiam fechar uma parceria para colaborarem financeiramente com a pavimentação daqui”.
A comerciária R.B.O, 29 anos, que pediu para que seu nome fosse preservado, descreveu as dificuldades de esperar o ônibus no ponto próximo à entrada do polo. “Estou cansada de ‘comer poeira’ aqui enquanto espero ônibus para ir para o trabalho em Lorena. A Prefeitura deveria tomar uma atitude e colocar pelo menos um bloquete aqui. Isso é mais do que justo porque pagamos nossos impostos”, protestou.
Mais problemas – De acordo com Galvão, um córrego que corta o polo teve seu curso desviado por uma obra do Executivo, realizada na antiga gestão, o que vem causando há anos uma série de transtornos na região. “O País está lutando contra a dengue, e por causa dessa obra da Prefeitura fica uma quantidade enorme de água parada aqui. Além disso, quando chove a água transborda. Era simples resolverem isso, é só colocar uma outra manilha, mas infelizmente até agora ninguém se moveu para resolver essa situação”.
Resposta – O Jornal Atos solicitou um posicionamento da Prefeitura sobre o caso, mas até o fechamento desta edição nenhuma resposta foi encaminhada.

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