Servidores continuam sem resposta sobre reajuste salarial em Cachoeira

Desde o início do ano, sindicalista aguarda por uma reunião oficial com o prefeito

O presidente do Sindicato dos Servidores de Cachoeira Paulista. Gerson Zoinho, que criticou falta de diálogo em debate por reajuste (Fotos: Arquivos Atos)
O presidente do Sindicato dos Servidores de Cachoeira Paulista. Gerson Zoinho, que criticou falta de diálogo em debate por reajuste (Fotos: Arquivos Atos)

Miguel de Sá
Cachoeira Paulista

O processo de reajuste nos salários dos servidores segue sem diálogo entre o Sindicato dos Servidores e a Prefeitura de Cachoeira Paulista. O presidente do Sindicato tenta reunião com prefeito Edson Mota (PR) desde janeiro, mas sem sucesso. No início do ano, a Câmara aprovou o índice de 3%, o que gerou críticas.

A situação para aprovação no reajuste salarial dos servidores cachoeirenses continua em aberto. A falta de diálogo entre o presidente do órgão, Gerson Gaiozo, o Zoinho, e o prefeito foi questionada pelo sindicalista no final de janeiro, quando ele solicitou uma reunião com o Executivo.

A polêmica teve início quando o prefeito prometeu, durante evento de final de ano, reajustar os salários dos servidores do município para 10% base no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), sem consultar o Setor de Contabilidade. Foi marcada uma reunião extraordinária com os vereadores, e o valor do reajuste foi rebaixado para 3%, no início de janeiro. Desde então, o presidente do sindicato tenta marcar reuniões com o prefeito para debater sobre o reajuste salarial e estabelecer contato direto com o Executivo.

Sem conseguir a reunião solicitada antes do Carnaval, Zoinho reclamou da falta do diálogo da Prefeitura com os servidores. “Estou juntando os documentos para protocolar a documentação, e daqui a 15 dias vou ter resposta se terá reunião ou não. Tenho os protocolos e vou no Ministério Público. Estou pedindo reunião há um bom tempo, e até hoje estou sem resposta”.

Essa não é a primeira vez que Gaiozo enfrenta problemas para obter resposta de Mota. “O atual prefeito, desde o primeiro dia de mandato, nunca sentou e conversou com o sindicato, quem fez isso foi a parte jurídica, mas desses tempos para cá nem a parte jurídica nos atende numa reunião oficial”, relatou o presidente do Sindicato dos Servidores, Gerson Gaiozo.

A reportagem do Jornal Atos tentou contato com a Prefeitura de Cachoeira Paulista, mas os questionamentos da Redação não foram respondidos até o fechamento desta edição.

Sem querer se identificar, duas servidoras públicas da cidade alegaram que o reajuste chegou em boa hora, mas o prefeito deveria cumprir o que prometeu em dezembro (quando garantiu que o índice seria de 10%), pois “os servidores trabalham arduamente todos os dias e devem exigir seus direitos”.

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