Cachoeira debate problemas na saúde

Da Redação
Cachoeira Paulista

A secretaria de Saúde de Cachoeira Paulista deu início aos debates sobre medidas e demandas do setor na cidade. Na última terça-feira, a Câmara Municipal recebeu uma audiência pública para apresentação das receitas, despesas e ações de saúde referentes ao primeiro quadrimestre de 2018 (período de janeiro a abril).

A reunião debateu o setor mais problemático da cidade, alvo de uma série de reclamações quanto ao atendimento e polêmicas na administração. Em 2017, o anúncio da contratação de uma empresa para gestão da saúde caiu como uma bomba para os funcionários da rede pública. Tudo porque os atendentes e médicos foram pegos de surpresa com a afirmação de que os contratados teriam que se demitir. Já a população questionou a falta de transparência na negociação.

Com uma Santa Casa sob intervenção há duas décadas, e que segue com setores fechados por falta de estrutura (há promessas de retomada da maternidade em 2018), a cidade não consegue manter um atendimento eficaz e recorre a municípios vizinhos como Lorena. Com o governo de Edson Mota (PR), que assumiu com a promessa de recuperar a saúde, os moradores aguardaram uma ação rápida no setor.

Hoje, a empresa responsável pelo serviço é a Isec (Instituto de Saúde Educação e Comércio), de Suzano.

Em julho, mais um exemplo dos problemas no atendimento da rede pública. Giovani Augusto da Silva é pai de um menino de oito anos diagnosticado com H1N1 na Santa Casa de Cachoeira.

O menino ficou internado por dois dias tomando soro e realizou exames, mas os pais não foram notificados quando o resultado chegou do Instituto Adolfo Lutz, de Taubaté. A crítica dos pais foi devido à falta de comprometimento com os pacientes.