Quadra em construção vira reduto de usuários de drogas em Aparecida
Moradores protestam contra abandono; além de dependentes químicos, mato alto e sujeira também preocupam

Rafael Rodrigues
Aparecida
A quadra poliesportiva da escola municipal Marieta Braga, que deveria ter sido entregue em junho de 2015, não está somente atrasada, mas também virou motivo de preocupação dos vizinhos. O terreno está abandonado, acumulando sujeira, mato alto, e os restos da construção servindo de reduto de usuários de drogas.
A triste realidade é sentida principalmente pelos moradores da rua Joaquim Gonçalves de Campos, em frente à construção. A situação causa revolta nos moradores, como é o caso do comerciante Saulo Martins, que denunciou práticas ilegais no local.
Ele relatou ainda que uma vizinha foi assaltada e que o autor do crime teria saído de dentro desse terreno. “Um vizinho foi vitima de um assalto e os bandidos estavam escondidos dentro daquela construção abandonada, que tem servido como ponto de droga, esconderijo e sujeira”.
De acordo com a dona de casa Maria Conceição, as colunas erguidas na construção estão com água acumulada nas bases. “Junta bastante água, e em cada pilastra erguida tem poças de água. Eu já vi muitas larvas do mosquito dentro dessas pilastras, e ninguém toma providências”.
Um dos moradores mais antigos do bairro, João Nascimento contou que o terreno já recebeu outras construções do poder público, mas nunca saíram do papel. “Aqui era para ser o Corpo de Bombeiros, depois Câmara, mas por fim resolveram fazer a quadra. Agora eu não sei mais, porque continua abandonado, e o mato invadindo a rua. O pior é que esse terreno fica no meio de uma escola e uma creche, colocando em risco a saúde das crianças”, salientou.
A quadra que serviria à escola Marieta Braga começou a ser construída em 2014. Uma placa, retirada da frente da obra, mostrava que a quadra deveria ser concluída em junho de 2015, mas a construção está parada há meses e sem previsão de retomada.
A Prefeitura informou, por meio de nota, que problemas burocráticos obrigaram a paralisação das obras, entretanto, as secretarias de Administração e Educação buscam alternativas legais para retomar os trabalhos.
Conta-o mesmo problema da escola solom pereira, que consta o início de obra em 2015 e até agora está parado, uma pouca vergonha sem palavras se resolvesse os problemas não estaria assim do jeito que vemos, falta caráter para com nos eleitores kkkkkk
Pouca vergonha esse comando falar o que mais.