Oposição fecha o cerco contra Saúde em Aparecida

Vereadores querem saber detalhes sobre a empresa contratada pela Prefeitura para administrar o setor na cidade

Rafael Rodrigues – Aparecida

Vereadores de Aparecida resolveram fechar o cerco contra possíveis irregularidades na área da Saúde. A oposição elaborou um requerimento solicitando informações sobre o contrato entre o Instituto Hygia e a Prefeitura. O documento foi elaborado pelos parlamentares Carlos Rodrigo de Assis Wendling (PP), Marcelo Pereira Rangel (PSB) e Márcia Maria Leite Filippo (PSD).

A situação da Saúde em Aparecida não tem sido motivo de orgulho para a administração municipal, já que as reclamações sobre os serviços prestados tem aumentando nos últimos meses. Insatisfação que reflete também nos funcionários do setor, que recebem com atraso todo mês, devido a possíveis ingerências administrativas da empresa que administra a Saúde no município.

“Nós temos acompanhado de perto a atuação dessa empresa, e agora queremos tudo que eles fazem por escrito, seja da parte deles ou da Prefeitura, através da secretária de Administração”, afirmou Márcia.

Ela disse que dentre os pedidos feitos pelos vereadores estão o contrato entre o Instituto e a administração municipal, e a lista de funcionários contratados. “Queremos o contrato, saber quem são os funcionários contratados pelo Instituto, porque precisamos desse levantamento para avaliar o trabalho que vem sendo realizado em Aparecida”, explicou.

A vereadora ressaltou que o trabalho vem sendo realizado pela oposição a pedido dos moradores que reclamam diariamente da situação da saúde na cidade, principalmente da falta de profissionais nos postos do bairro. “É uma resposta à reclamação da população, principalmente pela falta de médicos, e também o cumprimento do horário dos profissionais que trabalham nos postos de saúde dos bairros. Não podemos afirmar nenhuma irregularidade, mas podemos fiscalizar”.

Caso os vereadores encontrem algum problema no gerenciamento do setor, vão pedir o rompimento do contrato. “Se toda a Câmara se envolver, acho que temos o poder de romper esse contrato. Quando fizermos uma apresentação de todos esses dados, tenho certeza que os vereadores vão concordar com nossas posições”, finalizou.

 

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