Associação de Amparo Animal tenta subsidio em Aparecida

Projeto aprovado pela Câmara destina R$ 100 mil por ano para a entidade, que hoje atende diretamente de 72 animais

Colaboradora da Arpaa, após atendimento de cãozinho, em Aparecida; associação busca apoio financeiro (Foto: Reprodução Arpaa)

Andréa Moroni
Aparecida

A Arpaa (Associação Responsável Pela Proteção e Amparo Animal) de Aparecida vai receber R$ 100 mil por ano como subsídio da Prefeitura. O projeto foi aprovado na Câmara, no último dia 26, por unanimidade.

Segundo o presidente da Arpaa, Washington Agueda, a verba será utilizada para implantação do plano de trabalho apresentado à Prefeitura em 2023. “Ele contempla castração e chipagem de animais SRD (sem raça definida), além de ações sobre adoção responsável nas escolas de Aparecida”.

Agueda explicou que a associação atua há dez anos e sem fins lucrativos, foca a propagação da adoção responsável e a defesa dos animais abandonados e que sofreram maus tratos. A sede a associação fica na avenida Padroeira do Brasil, nº 1.120.

Atualmente, a entidade cuida diretamente de 72 animais, entre cães e gatos. “Nós apoiamos vários protetores individuais, que somando aos nossos, passam de quatrocentos animais. Só conseguimos acolher mais animais de rua, quando alguns dos nossos são adotados em feiras, que realizamos com frequência”.

Para pagar os custos de manutenção, a Arpaa realiza feiras, campanhas de arrecadação, rifas e bingos. “A Câmara e o Executivo conhecem nosso trabalho e entenderam a necessidade deste apoio, pois nosso trabalho é transversal, cuidando dos animais, cuidamos da saúde pública, da saúde mental da população, que se preocupa com essa causa, atendemos as legislações vigentes e cuidamos do meio ambiente também”, destacou o presidente da entidade.

Agueda explicou que a diretoria da Arpaa está regularizada juridicamente e, por isso, apresentou um projeto de lei junto a Assembleia Legislativa de São Paulo para obter a certificação de Entidade Pública Estadual. “O projeto de lei 1277/2023 está com a deputada Marta Costa (PSD), relatora designada pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Alesp. Estamos aguardando a emissão do parecer da parlamentar”.

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