Aparecida nomeia três novos secretários e projeta aberturas de licitações

Educação, Administração e Segurança e Trânsito têm novos nomes após pedidos de baixa; prefeita tenta não atrasar processos licitatórios

A prefeita Dina Moraes, que nomeou secretários nesta semana após baixas no alto escalão (Foto: Reprodução)

Leandro Oliveira
Aparecida

Após os pedidos de exonerações do começo do ano, a prefeita Dina Moraes (PDT) nomeou três novos secretários na última semana. Os escolhidos iniciaram os trabalhos na última segunda-feira. Educação, Administração e Segurança e Trânsito estão entre os mais importantes setores do município e ficaram, pelo menos, uma semana sem responsáveis.

O mais recente a deixar o grupo político de Dina foi o secretário de Segurança e Trânsito, coronel Eurico Roma. Segundo a prefeita, Roma alegou problemas pessoais e pediu exoneração na última semana. Com a baixa, Dina nomeou Francisco Chagas como novo secretário. Antes de ser nomeado ele era supervisor da Guarda Municipal.

Há dez dias foi a vez de Lucila Gomes, secretária de Educação, pedir para sair. Nomeada no ano passado para a vaga de Rita Reis, Lucila precisou se afastar por motivo de saúde, segundo o Executivo. As aulas da rede municipal de ensino tiveram início no último dia 3, mas o novo secretário deu início aos trabalhos uma semana depois. O professor Luiz Paulo Alves da Cruz foi nomeado. Tanto Cruz como Chagas, por incompatibilidade de horários, não puderam atender a reportagem.

A baixa mais antiga e que ainda não tinha uma nomeação era da pasta de Administração. Cláudio Gibelli pediu exoneração há quase um mês. Rafael Bueno, então assessor da secretaria, foi nomeado como novo secretário. A pasta é responsável por setores importantes como a licitação, recursos humanos, Banco do Povo, prédios públicos e o PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador).

“Por determinação da prefeita Dina os trabalhos (de licitações) estão sendo feitos, a equipe está sendo montada. Nós estamos buscando dar maior transparência e, inclusive, com pregão eletrônico. Temos um contrato com o Banco do Brasil para que esses pregões possam ser feitos eletronicamente, e também serão feitos presencialmente pois a demanda é muito grande. Estamos correndo contra o tempo, pois ficamos parados quase 40 dias”, afirmou Bueno.

Na última semana, a prefeita Dina Moraes confirmou ao Jornal Atos que após as exonerações de quase 130 cargos de confiança no ano passado o setor de licitações ficou praticamente parado e, por isso, não houve abertura de certame para aquisições de materiais e uniformes escolares. Rafael Bueno foi questionado sobre essa licitação e sua elaboração. “É uma coisa chata para se falar, pois foi objeto de investigação. A prefeita Dina achou por bem não fazer esse certame agora porque ela queria nomear o secretário de Educação para que ele visse da melhor maneira possível como que ele queria que fosse feita essa compra ou esse modelo para escolher para distribuir para a população”, explicou.

 

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