Herança do casal Mota, compromete quase 30% do orçamento anual de Silveiras

Dívida com FGTS chega a R$ 3 milhões; cidade estuda parcelamento para amenizar rombo nos cofres

O prefeito de Silveiras, Guilherme Carvalho, que acumula dificuldades financeiras herdadas de antecessor (Foto: Arquivo Atos)
O prefeito de Silveiras, Guilherme Carvalho, que acumula dificuldades financeiras herdadas de antecessor (Foto: Arquivo Atos)

Lucas Barbosa
Silveiras

Como se já não bastasse a herança de uma dívida de R$ 3 milhões em precatórios, o prefeito de Silveiras, Guilherme Carvalho (PSDB) foi comunicado, na última semana, que terá de pagar o mesmo valor pendente em FGTS (Fundo de Garantir Por Tempo de Serviço) dos servidores municipais. Sem recursos, o Executivo buscará o parcelamento do déficit.

Com um orçamento anual previsto em R$ 22 milhões, Silveiras já tem 27% comprometido com dívidas herdadas da antiga gestão, comandada por Edson Mota (PR), atual prefeito de Cachoeira Paulista, e sua esposa Valdirene Quintanilha (PTB).

Além das pendências financeiras, o tucano é obrigado a lidar com a herança de diversos problemas estruturais nos prédios públicos e o sucateamento da frota municipal. Outro fato que agrava ainda mais o início do gestão de Carvalho é a ausência de recursos deixados pelo “casal Mota” no cofre municipal, que foi entregue em janeiro com apenas R$ 33.

O chefe do Executivo revelou que a lista de servidores que estão com o FGTS atrasado engloba casos de até 16 anos. “Infelizmente nos deixaram mais este pepino (sic), que acabará comprometendo recursos que seriam empregados em outras áreas. Lamentavelmente a falta de gestão dos anos anteriores está prejudicando esse início de mandato. Essa questão do FGTS, também mostra que eles não se importaram com os direitos dos nossos colaboradores”.

O tucano revelou ainda como tentará resolver o caso. “No momento não temos recursos para quitar essa dívida. Nos esforçaremos para que em breve possamos pagar uma parte, que nos permitirá na sequência pedir o parcelamento”.

Os ex-prefeitos Edson Mota e Valdirene Quintanilha, não foram localizados para comentar o caso.

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