LULA A LEI!

Pelo andar da carruagem ao ex-presidente Lula restou apenas à lei.
O ex-ministro Antonio Delfim Netto consultor do presidente Lula abandonou o barco. Cansou de orientar o ex-presidente.
Na última semana quatro figuras da política brasileira foram manchetes do noticiário.
Finalmente, Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, tornou-se réu na operação Lava Jato. Custou, mas tomou uma bordoada de 10 a zero na Suprema Corte. Não deu 11 à zero porque um ministro estava ausente.
O ex-lider do governo no senado e articulador petista Delcídio Amaral, fez denúncias graves contra a presidente Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva;
A partir de agora o ex-presidente Lula é oficialmente investigado pela Operação Lava Jato dentro da nova Operação Aletheia (a busca da verdade).
O que pegou o ex-presidente foram as suas relações com as empreiteiras. Que infâmia!
A situação de Cunha, Delcídio, Lula, Dilma é extremamente complicada diante da repercussão do fato na política brasileira em uma crise política ainda não vista na nossa república.
O elemento complicador é que apenas o ex-presidente não ocupa cargo público, é um cidadão brasileiro, como qualquer um, conforme a nossa Constituição Federal.
Talvez por isso que o Partido dos Trabalhadores não assinou a Constituição, pois sabiam que um dia tudo faria para ser diferente.
O ex-presidente considerou a ação da Polícia Federal exagerada e ainda bem que ele não sabe latim, pois a condução coercitiva é levar o suposto indiciado “debaixo de vara”.
A atitude do ex-presidente, como ex-mandatário da República, por duas vezes, desconhecer o trâmite legal das normas do processo penal é pelo menos cínica.
As críticas desta condução coercitiva foi motivo para os cidadãos atrasados ou aqueles que fazem parte de uma cultura de olhar o país no retrovisor, desconhecer que cumprir a lei é um dever de todo cidadão.
As manifestações populares pró Lula, grotescas, com violência, exaltação ao líder, um Jesus ao caminho do Calvário, como se ele estivesse sendo julgado e condenado injustamente. Era apenas um ato de instrução de um processo.
Por outro lado, a presidente se desloca de Brasília, no avião presidencial, com tanque cheio pelos brasileiros para mostrar solidariedade ao Lula.
Caso o presidente Lula seja indiciado, venha cumprir pena, qual será a atitude da presidente? Cortar os pulsos diante da injustiça? Uma saída para a crise econômica.
Será que irá pessoalmente acompanhar milhares de brasileiros que são investigados?
A presença da presidente na casa do ex-presidente talvez seja uma antecipação do momento em que verá o ex-presidente sendo indiciado.
A imagem do Brasil no exterior é das piores.
Recentemente, um economista em um programa de televisão, quando perguntado como os investidores estrangeiros viam o país: com náuseas!
É uma pena que a sociedade não veja a situação brasileira desta forma.
A militância e o próprio Lula vão explorar esta situação e aí entra o adestramento do João Santana na alternância de se fazer de coitado e poderoso.
Quando é posto em cheque a sua conduta é coitado, retirante nordestino, operário de fábrica, vítima da elite opressora.
No depoimento ficou poderoso quando perguntaram sobre os pedalinhos com o nome de seus netos, ofertados (?) por um militar aposentado da sua guarda de segurança, quando presidente. Arranjo dos mais bizarros!
Um partido que veio para modificar o país, impor a ética na política, com uma ideologia confusa de intelectuais de esquerda e outros de sofrível formação acadêmica, filósofos de botequim, não passou no exame de suficiência democrática.
Será difícil entender a extensão do conceito democracia?
Em mais de trinta e poucos anos de existência o conceito de democracia já deveria ser assimilado, ou, “democracia é quando eu mando em você. Ditadura é quando você manda em mim!” (Millôr Fernandes).
A coletiva de imprensa, um espetáculo lamentável, onde o ex-presidente se coloca como uma jararaca, réptil inferior que se arrasta, venenoso. Espero que o povo brasileiro pise na cabeça do peçonhento e não no rabo.
Pobre país, retrato do atraso político!

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