Cruzeiro registra três casos suspeitos de Mpox e alerta população

Vigilância Epidemiológica aguarda resultados dos exames enviados ao Instituto Adolfo Lutz; pacientes estão isolados

Base descentralizada 192 de Cruzeiro; cidade aguarda resultados de exames de pacientes (Foto: Arquivo Atos)

Andréa Moroni
Cruzeiro

A secretaria de Saúde de Cruzeiro informou que a cidade registrou três casos de pacientes suspeitos para Mpox. São dois homens e uma mulher que estão em isolamento domiciliar aguardando laudo do Instituto Adolfo Lutz.

Os três pacientes têm histórico de viagem para fora do Estado. Foi o que revelou o coordenador da Vigilância Epidemiológica de Cruzeiro, Carlos Henrique Mendonça. “Nós estamos aguardando o resultado do exame do Instituto Adolfo Lutz, que pede sete dias para retorno do resultado. Eles estão isolados em casa, com as precauções devidas de afastamento, utilização de máscara e para evitar dividir espaços comuns”, salientou Mendonça.

A Vigilância Epidemiológica informou ainda que, por se tratar de uma doença infecto contagiosa, com um risco de alta transmissibilidade, é importante observar os cuidados recomendados para que não haja disseminação da doença. “Em caso de apresentação dos sintomas, como febre e erupções cutâneas, contato com algum paciente suspeito ou que tenha viajado nos últimos 21 dias, o paciente deve procurar o Pronto Socorro da Santa Casa onde é possível iniciar o protocolo de atendimento”.

O coordenador ressaltou ainda que caso o paciente seja atendido em alguma unidade de saúde, os profissionais da rede primária de atenção foram habilitados para fazer a abordagem do paciente.

Lorena – A Vigilância Epidemiológica de Lorena aguarda o resultado do exame enviado ao Instituto Adolfo Lutz de um novo caso suspeito de Mpox. Um paciente do sexo masculino está isolado em casa aguardando o laudo. Na terça-feira, a Vigilância confirmou o primeiro caso de Mpox na cidade. Um homem de 25 está isolamento domiciliar em tratamento da doença.

A doença – De acordo com publicação do Ministério da Saúde, a doença é uma zoonótica viral, causada pelo MPXV (mpox vírus) do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. Sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com outras pessoas infectadas, materiais contaminados com o vírus, animais silvestres infectados e roedores.

Entre os sintomas, estão: febre, erupções cutâneas ou lesões de pele, que começam de um a três dias após o início da febre, linfonodos inchados, ínguas, dor de cabeça e no corpo, calafrio e fraqueza.

Ainda de acordo com o ministério, “… o intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da mpox é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias”. Depois da manifestação de sintomas, o desaparecimento das crostas ocorre junto ao período em que a pessoa deixa de transmitir o vírus.

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