Santa Casa de Cruzeiro busca apoio para implantação de usinas de oxigênio

Hospital inicia captação de recursos através de Lei de Incentivo Fiscal; direção projeta economia de quase R$ 500 mil com produção própria do gás

Modelo de usina de oxigênio que deverá ser implantada em Cruzeiro (Foto: Divulgação)

Lucas Barbosa

Cruzeiro

A direção da Santa Casa de Cruzeiro confirmou nesta semana o início do processo de captação de recursos para a implantação na unidade de usinas de oxigênio medicinal, que atenderão pacientes com deficiência respiratória. A expectativa do hospital é de que a produção própria do gás gere uma economia anual de cerca de R$ 500 mil.

Contando com a assessoria do especialista em leis de incentivos fiscais e responsável pelo projeto O2 Oxigênio Seguro, Flávio Nogueira, a Santa Casa deu o pontapé inicial do trabalho que tenta angariar recursos provenientes de doações de empresas e pessoas físicas, feitas através da destinação de parte do Imposto de Renda. A Lei Federal de Incentivo Fiscal permite que uma parte do montante, que seria pago à União, seja destinada ao desenvolvimento de ações e projetos que contribuam com a sociedade.

O início do processo de captação de doações foi viabilizado após o hospital conquistar o aval do Conselho Municipal do Idoso de Cruzeiro, que segundo seu presidente, Nilo Torniolo, foi concedido devido as melhorias que serão geradas à população. “O fornecimento de oxigênio é uma área crítica e fundamental em qualquer hospital. A usina trará essa segurança. Além da economia, os doentes da cidade nunca mais sofrerão o risco de falta de oxigênio como ocorreu durante a pandemia da Covid-19”.

Além do atual gasto mensal do hospital com a aquisição de oxigênio medicinal, o superintendente da Santa Casa de Cruzeiro, João Mário Martins, revelou a expectativa de economia que será gerada após a instalação das usinas. “Até agora, os gastos com o fornecimento de oxigênio chegam a R$ 45 mil. Com a chegada das usinas, vamos gastar apenas cerca de R$ 5 mil em energia. Uma economia anual de quase R$ 500 mil, que poderão ser revertidos para melhorias em outras áreas do hospital, como o Pronto-Socorro e o centro cirúrgico, além de ampliar o parque tecnológico, beneficiando muito mais pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde)”.

Assim que o recurso necessário para a melhoria for captado, ação que ainda não tem um prazo de conclusão, as usinas serão implantadas no hospital pela equipe técnica do projeto O2 Oxigênio Seguro.

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