Terreno doado para construção de batalhão da Polícia Militar segue abandonado
Projeto inicial seria para construção de casas populares à policiais militares; obras estavam previstas para início em 2015
![Terreno BPMI (23) - Lucas Barbosa](http://jornalatos.net/wp-content/uploads/2015/09/Terreno-BPMI-23-Lucas-Barbosa-300x200.jpg)
Da redação
Lorena
Uma área que poderia estar sendo utilizada para construção de uma praça, academia ao ar livre ou até mesmo uma nova unidade de saúde, está abandonada, aguardando o governo do Estado de São Paulo decidir se irá ou não construir o 23º BPMI (Batalhão da Polícia Militar do Interior). O local, que fica na avenida Coronel Marciano, foi doado pelo município em 2004 para o governo estadual.
De acordo com o vereador Rosiney Cesar de Souza (PPS), PM Souza, autor de uma moção de apelo ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) na sessão, que aconteceu na última segunda-feira (21), a área teria sido doada para a construção de casas populares destinadas à policiais militares. “Esse terreno foi doado para a associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar, que tem sua regional em Taubaté, mas eles não tiveram pulso na época para segurar o terreno. Mas, como havia uma força grande dos oficiais da época, eu não sei o que aconteceu, e com isso, o terreno voltou para o município, daí então foi pontuado e doado para o governo do Estado”.
Em outra moção feita em 2013, também destinada ao governador, Souza afirmou que recebeu como resposta que as obras para a construção do batalhão estariam previstas no PPA (Plano Plurianual) do governo de 2012 a 2015, com estimativa para ter início entre 2014 e 2015, mas até o momento não há indícios de que as obras sejam iniciadas ainda neste ano.
O vereador Padre Coelho (PT), que utilizou uma parte na tribuna para falar sobre o local, discursou sobre a utilidade que o terreno poderia ter para a cidade. “Muitos anos que se passaram. São mais de dez anos e o município está carente hoje de áreas públicas para poder construir espaços que a comunidade precisa. Seja de escolas, seja de unidade básica de saúde e a gente sabe que naquele bairro onde está situada essa área é carente disso”.
Nesta terça-feira (22), o autor da moção foi à São Paulo entregar o documento ao governador, além das secretarias competentes e deputados. Souza alegou ainda que, além de solicitar uma posição a respeito da construção do batalhão, pedirá que, caso não seja possível a realização da obra, que o terreno seja devolvido ao município.
Governo – A reportagem do Jornal Atos tentou contato com a assessoria de imprensa do governo do Estado de São Paulo, mas não obteve um retorno até o fechamento desta edição.