Com números preocupantes, Lorena e Ubatuba reforçam trabalho de combate ao Aedes aegypti

Quatro cidades contabilizam 183 casos confirmados e entram em alerta para epidemia de dengue

Flagrante do acúmulo de larvas em terreno baldio; cidades reforçam ações de combate contra mosquito (Foto: Arquivo Atos)
Flagrante do acúmulo de larvas em terreno baldio; cidades reforçam ações de combate contra mosquito (Foto: Arquivo Atos)

Jéssica Dias
Região

Cidades da região entram em alerta com casos de dengue que não param de crescer. Ubatuba é destaque com 103 confirmações, em seguida aparece Lorena com 66, Pindamonhangaba 21 (incluindo três do tipo 2, considerada a mais grave) e Guaratinguetá com sete registros confirmados.

Tentando inibir mais casos da doença no município, Ubatuba realiza em prontos atendimentos o teste rápido para detecção da proteína que é parte do vírus da dengue, o NS1. As unidades do Ipiranguinha e Maranduba já têm disponível desde o começo de abril os kits. O teste deve ser feito até o terceiro dia do aparecimento de sintomas como febre, dor no corpo, dor em torno dos olhos e prostração. Os resultados ficam prontos em vinte minutos.

Dos 103 casos confirmados da doença em Ubatuba, cem são autóctones (contraídos no município) e três importados. Há ainda outros 351 casos suspeitos aguardando resultado de exame.

A secretaria de Saúde de Lorena também está em alerta. Segundo dados da Vigilância Epidemiológica do município, das 199 notificações registradas desde janeiro, 66 casos foram confirmados e 12 aguardam resultado de exame laboratorial.

Em Pindamonhangaba, em uma semana, foram contabilizados três casos de dengue do tipo 2. Antes conhecida como “dengue hemorrágica”, a variação da doença é considerada a mais grave e pode levar à morte.

De acordo com a Prefeitura, os casos são de pacientes moradores dos bairros Castolira, Santa Cecília e Pasin. Até o início de abril, Pindamonhangaba contabilizou 21 casos de dengue. No mesmo período do ano passado foram diagnosticados 15 casos.
Em Guaratinguetá, até agora já são sete casos positivos, sendo cinco autóctones e dois importados. Segundo a secretaria de Saúde, em 2018 não houve nenhum caso positivo.

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