Fundação propõe criação de novo consórcio para desenvolvimento na região

FDCT da Faculdade de Engenharia de Guará apresenta proposta para cidades na tentativa de “encurtar caminho” ao Estado

Reunião que propôs criação de um novo consórcio para a microrregião de Guaratinguetá (Foto: Divulgação)
Reunião que propôs criação de um novo consórcio para a microrregião de Guaratinguetá (Foto: Divulgação)

Leandro Oliveira
Guaratinguetá

Uma reunião envolvendo membros da Fundação para o Desenvolvimento Científico da Unesp FEG e representantes de nove munícipios propôs a criação de um novo consórcio para a microrregião de Guaratinguetá. De acordo com o diretor da Fundação, o grupo pode ter maior facilidade para encaminhar solicitações para o Estado.

O encontro entre a FDCT e os representantes municipais foi marcado pela promessa de aceleração nos debates com o governo com um novo consórcio, mais concentrado nas cidades de Guaratinguetá, Aparecida, Potim, Roseira, Lorena, Cunha, Canas e Cachoeira Paulista.

Foram apresentadas diversas estratégias para atrair recursos para a região, mas o custo com a proposta não ficou explicito. “Esse consórcio pode possibilitar a recuperação de áreas degradadas, economia familiar, principalmente relativo à zona rural, que em geral é relegada. É uma grande oportunidade desses municípios se integrarem e juntarem esforços para fazer frente a esses graves problemas de infraestrutura”, salientou o diretor Fernando Augusto Marins.

Apenas dois prefeitos participaram da reunião: o anfitrião, Marcus Soliva (PSB), já que a reunião foi na Prefeitura de Guaratinguetá, e Ernaldo César Marcondes (MDB), chefe do Executivo em Aparecida. Os demais municípios foram representados por secretários e diretores. Apenas Canas não enviou representantes ao encontro.

Para Soliva, a proposta é boa.  “O projeto engloba um estudo mais complexo, e o objetivo principal disso é buscar verbas já com os projetos nas mãos. A nossa maior dificuldade é ter o projeto para buscar recursos. Quando não temos o projeto, a gente consegue politicamente, mas por falta de estrutura técnica e operacional, perdemos esse investimento”.

O prefeito de Guaratinguetá confirmou em coletiva que o custo por Prefeitura pode chegar a R$ 7,5 mil, caso todos os nove municípios aceitem. Sendo assim, o preço total pode chegar a R$ 67,5 mil. Os municípios irão analisar a proposta inicial, com expectativa de que outras reuniões possam acontecer.

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