Cachoeira, Caraguá e São Sebastião são contempladas com novas moradias do CDHU

Governo do Estado anuncia mais de oitocentas unidades para cidades da RMVale por meio do Programa Estadual de Provisão de Moradias

Cerimônia no Palácio dos Bandeirantes com a participação de autoridades (Foto: Reprodução GESP)


Bruna Silva
Lucas Oliveira
RMVale

O Governo do Estado de São Paulo anunciou, na última semana, um pacote habitacional que viabiliza a construção de mais de oitocentas moradias na RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte). A medida tem como objetivo construir casas populares.

Realizada na última quarta-feira (3) no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista, a cerimônia de assinatura do termo de adesão ao Programa Estadual de Provisão de Moradias, para a construção de 6.074, que contou com as presenças do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), do secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco, do presidente da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), André do Prado (PL), e representantes de 67 municípios.

Ao todo, mais de dez mil moradias devem ser construídas pelo Programa Casa Paulista em todo o Estado de São Paulo, sendo 806 delas em São Sebastião (556), Caraguatatuba (200) e Cachoeira Paulista (50).

Em São Sebastião (que terá 556 unidades), as moradias devem ser construídas no bairro Topolândia, na região central da cidade. Elas serão destinadas para as famílias atingidas pelas fortes chuvas de fevereiro de 2023, quando diversas pessoas perderam suas casas. De acordo com a secretaria de Habitação e Regularização Fundiária do Município, o foco será a população que vive em área de risco, entre morros, encostas e regiões alagáveis.

Na cidade vizinha, Caraguatatuba (200 unidades), os moradores de áreas de risco também terão prioridade e seguirão critérios de vulnerabilidade social definidos pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo). Dados do Município apontam que mais de 1,5 mil pessoas vivem áreas de risco. A administração municipal deve apresentar às áreas para a CDHU e iniciar o processo licitatório para a implantação das residências. “Vamos apresentar para a CDHU escolher as opções e assim iniciar o processo licitatório para implantação das unidades. Agradeço a sensibilidade do governador em contemplar nossa cidade”.

Já em Cachoeira Paulista (50 moradias), a Prefeitura estuda a área apta para os residenciais. A expectativa é que elas sejam construídas no bairro São José. “Dentro deste plano, estamos fazendo todas essas questões pontuais graves como Ferraz de Vasconcelos e o Litoral Norte, fazendo o Litoral Sul. Mas também atendendo mais de dez mil unidades em todo o estado de São Paulo. É tratar daquilo que é emergencial em paralelo com os planos habitacionais do estado”, frisou Branco.

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