Câmara adia votações de PDV e OS em Potim
Autorização para contratação de gestora na saúde e implantação de demissão voluntária ficam para próxima semana
Rafael Rodrigues
Potim
Projetos polêmicos que seriam votados na última sessão de Câmara em Potim foram enviados para comissões legislativas para análise do parlamento, e frustraram o Executivo. O governo de Erica Soler (PR) espera ao menos a aprovação de um deles: o que autoriza contratação de OS (Organização Social) para gerenciamento da saúde na cidade.
Outro texto considerado polêmico na Casa é o que trata da abertura de PDV (Programa de Demissão Voluntária), destinado aos integrantes dos quadros de funcionários permanentes da Prefeitura.
Nenhuma das matérias foram colocadas em votação, mesmo com ampla discussão nas semanas que antecederam a sessão. Dias antes da sessão, inclusive, vereadores que compõe a base aliada se reuniram com o Departamento Jurídico da Prefeitura para esclarecerem dúvidas sobre as matérias. “Ao longo da reunião com o jurídico da Prefeitura surgiram muitas perguntas e não houve tempo para terminar a reunião. Então ficamos de conversar ao longo da semana, para que tivessem sanadas algumas questões que sobraram”, explicou o presidente da Câmara de Potim, Roberto Rivelino Félix (PR).
Rivelino disse ainda que ao longo da semana os vereadores tiraram dúvidas com o departamento jurídico da Casa, pedindo modificações no texto original. Apesar de não saber especificar quais alterações foram feitas no projeto, o parlamentar garantiu que o texto será colocado em votação na próxima quarta-feira. “Os dois projetos entram em votação, para serem aprovados ou não. Eu acredito que agora os vereadores da base estão em consenso”.
Nos bastidores da Câmara, a aprovação do PDV é quase certa, já a OS ainda gera dúvidas na Casa. Vereadores da situação ainda não se decidiram, e tem ainda alguns dias para tomar a decisão.
Caso o projeto não seja aprovado, a pauta só poderá voltar a ser debatida na Câmara em 2019.
Em nota, a prefeita Erica Soler ressaltou que a administração não viu a votação como adiamento, já que os dois projetos ainda estão no prazo de 15 dias para serem votados. Ainda de acordo com a nota, a prefeita destacou. “…que na próxima sessão o projeto da OS seja colocado em pauta para votação e que os vereadores tenham o mesmo entendimento que nós, o de que ele tende a ajudar a gestão de saúde”.