Trabalhadores da Gerdau aprovam abono de R$ 1 mil e encerram greve

Acordo entre empresa e funcionários veio após um dia de paralisação; segundo sindicato, ação teve adesão de terceirizados

Funcionários da Gerdau em assembleia realizada na última segunda-feira; greve atinge 100% da fabricação (Foto: Divulgação SMP)
Funcionários da Gerdau em assembleia realizada na última segunda-feira; greve foi encerrada (Foto: Divulgação SMP)

Letícia Noda
Pindamonhangaba 

Os dois mil funcionários da Gerdau de Pindamonhangaba que entraram em greve na manhã da última segunda-feira (18), voltaram ao trabalho. A campanha era pelo abono salarial, que foi aprovada pelos trabalhadores nesta terça-feira (19), colocaram fim à greve. As atividades na unidade estão normalizadas.

A proposta de R$ 1 mil apresentada pela empresa depois de um dia de greve da categoria foi aprovada. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, todos os funcionários irão receber o benefício, previsto para 16 de dezembro, o que irá injetar R$ 2 milhões na economia.

Ainda segundo a entidade, o reajuste de salário, de 3,8%, será pago integralmente no próximo dia 30, retroagindo à data-base da categoria, em 1 de setembro.

A proposta foi aprovada em assembleia realizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos hoje pela manhã. A categoria já vinha realizando paralisações nas últimas semanas e tentava negociações com a empresa, mas a última proposta foi reprovada em assembleia, acarretando na greve dos trabalhadores.

De acordo com o vice-presidente da entidade, André Oliveira, após a entrega do comunicado de greve, a empresa atuante no ramo do aço apresentou uma nova proposta, com um valor de abono para janeiro, mas que também foi reprovada. “Isso mostra a mobilização dos trabalhadores. A gente percebe também um pouco de revolta com excesso de pressão e questões de segurança. A produtividade da empresa está aquecida e os trabalhadores resolveram mostrar pra empresa quem realmente é importante para que essa produção aconteça”, destacou Oliveira, em nota encaminhada pelo órgão.

Jornal Atos procurou a empresa Gerdau para comentar a ação dos trabalhadores, mas não obteve nenhuma resposta até o fechamento desta edição. 

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