Câmara de Pinda aprova R$ 790 mil para entidades

Com aporte, Apae espera retomar Projeto Bem Viver; dez associações recebem recursos para ações em 2019

Projeção de sala do Bem Viver, da Apae; repasse aprovado na segunda (Foto: Reprodução)
Projeção de sala do Bem Viver, da Apae; repasse aprovado na segunda (Foto: Reprodução)

Jéssica Dias
Pindamonhangaba

A Câmara de Pindamonhangaba aprovou por unanimidade, na última segunda-feira, o projeto de lei de autoria do Executivo que autoriza o repasse de recursos financeiros às organizações da sociedade civil assistenciais, como subvenção social e auxílio. São dez entidades atendidas e um repasse de R$ 791.152.

Foram beneficiadas as entidades Apar (Associação de Pais e Amigos dos Adolescentes em Risco) com R$ 13.974; Lar da Criança Irmã Júlia com R$ 59.898; Associação dos Salesianos Cooperadores de Pindamonhangaba com R$ 166,1 mil; Associação Pindamonhangabense de Amor-Exigente com R$ 40.580; Associação Pro Coalizões Comunitárias Antidrogas do Brasil com R$ 45 mil; Associação para Auxílio da Criança e do Adolescente – Projeto Crescer com R$130 mil; Casa Transitória Fabiano de Cristo de Pindamonhangaba com R$ 50 mil; Projeto Social Grêmio União com R$ 45 mil; IA3 (Instituto de Apoio ao Desenvolvimento Humano a Artes e Aprendizagem) com R$ 165 mil e Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Pindamonhangaba) com R$ 75,6 mil.

Segundo o diretor administrativo da Apae de Pindamonhangaba, Fernando Capellato, a verba será usada para a montagem de uma sala para terapia sensorial, que trabalha a integração sensorial relacionada a sensações corporais, mecanismos cerebrais e a aprendizagem. A terapia desenvolve a capacidade de organizar sensações para o propósito de executar atividades autodirigidas e significativas. Para aplicação da técnica é necessário um ambiente apropriado com estruturas metálicas ou de madeiras e equipamentos. A unidade recebeu um valor de R$ 18,1 mil de auxílio e R$57,5 mil de custeio.

A primeira quantia será utilizada para a montagem da sala, orçada em aproximadamente R$ 21 mil, e o restante para despesas com funcionários, conta de água, luz e demais gastos. “A Apae possui cerca de duzentos usuários, dentre eles alunos (área de educação), pacientes (área de saúde) e assistidos (área de assistência social). O projeto da sala sensorial prevê o atendimento de oitenta usuários”, explicou Capellato.

De acordo com o diretor, a instituição necessita com urgência da troca dos armários da cozinha, por uma exigência da Vigilância Sanitária, um serviço orçado em cerca de R$ 5 mil. “Nossa expectativa é de retomar os atendimentos diários do Projeto Bem Viver, que atende pessoas com deficiência acima de trinta anos. Por falta de recursos em 2019, o projeto foi adequado e os atendimentos que antes eram diários, acontecem três vezes por semana. Também pretendemos criar um Parque Adaptado, onde nossas crianças possam brincar em igualdade de condições com crianças sem deficiência”.

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