Câmara de Pinda abre processante contra Magrão por coação e propina

Vereador responde por acusação em esquema que teria afetado atuação da diretoria do Pronto Socorro

O vereador Carlos Eduardo de Moura, o Magrão (esq.) durante sessão na Câmara de Pinda (Foto: Reprodução)

Da Redação
Pindamonhangaba

A Câmara de Pindamonhangaba abriu, na noite desta terça-feira (7), uma comissão processante contra o vereador Carlos Eduardo de Moura, o Magrão (PSD). Ele foi denunciado por coação e recebimento de vantagens financeiras em suposto esquema de propina, com coação e recebimento ilícito de abordagem ao diretor administrativo do Pronto Socorro, Eurico de Aguiar e Silva.

A acusação foi alvo de uma CEI (Comissão Especial de Inquérito), formada pelo autor do requerimento e presidente da CEI, o vereador Marco Mayor (PL), além dos membros Rogério Ramos (Podemos) e José Carlos Gomes, o Cal (Republicanos). Os trabalhos levaram a um relatório, que apresentou três ilegalidades como a utilização da posição de vereador para obter vantagens financeiras, perseguição e indicação de funcionários no Pronto Socorro Municipal.

Silva teria sido coagido pelo parlamentar a pagar uma propina, mas quando decidiu suspender os pagamentos, teria sido alvo de perseguição. O caso chegou a ser protocolado na Câmara e no Ministério Público.

Magrão rebateu as denúncias na tribuna e garantiu que não há como os denunciantes provarem as irregularidades apontadas.

Com os dados sobre as denúncias contra o parlamentar em mãos, os vereadores votaram o pedido de abertura da processante. Por 10 votos a 1, a Câmara aprovou a CPI.

Em seguida, foi sorteada a formação da comissão processante, que terá Felipe Guimarães (Pode) como presidente, José Carlos Gomes, o Cal (Republicanos) na relatoria e Renato Cebola (União) como membro.

Outras investigações – O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Pinda também denunciou Magrão por falas feitas na 18ª sessão do ano, por “uso de palavras incompatíveis com a cargo” e ainda “desacatar e praticar ofensas morais aos pares e cidadãos presentes”. O vereador teria acusado outro membro da Casa de forma injuriosa e deve responder também por “perturbar a ordem das sessões e desrespeitar decisões da mesa diretora”.

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