Prefeitura de Lorena doa R$ 1 milhão à Apae para finalização do Centro de Referência em Autismo

Além de Lorena, espaço promete atender alunos de Canas e Piquete com a síndrome; parceria conta com apresentação de plano de aplicação dos recursos

Funcionários da Apae comemoram repasse de R$ 1 milhão para criação de espaço (Foto: Reprodução CML)

Da Redação
Lorena

A Prefeitura de Lorena vai doar R$ 1 milhão para a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) para a finalização do Centro de Referência em Autismo. A Câmara aprovou, na segunda-feira (17), o projeto de lei enviado pelo Executivo que previa o repasse para a entidade.

O Centro de Referência em Autismo terá três andares, sendo o último destinado ao setor administrativo. Pelo projeto aprovado, a entidade apresentará um plano de aplicação dos recursos, detalhando a destinação específica para a construção do local.

O centro está em fase de edificação em uma área localizada na sede da Apae, no bairro Cidade Industrial. A unidade será a primeira na RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba, Litoral Norte) no atendimento especializado em autismo.

A presidente da entidade, Sayma Zeraik Viduedo, explicou que a construção foi iniciada com recursos da venda de títulos de capitalização. “É uma obra que está bem adiantada, mas precisamos finalizar. Tivemos bastante ajuda do Vale Cap mensal. Direciono todo o dinheiro da venda para essa obra”.

A verba que será repassada pela Prefeitura é oriunda de emenda parlamentar do deputado federal Márcio Alvino (PL), que conheceu a estrutura do futuro centro durante uma visita à Apae para a entrega de um veículo, no ano passado. “Ele se comprometeu no envio de R$ 1 milhão, com isso, tivemos que fazer esse trâmite via Prefeitura porque é uma verba federal”, explicou a presidente.

Após a sua conclusão, o centro de referência deverá atender inicialmente 250 autistas da cidade. “Lorena terá prioridade, mas vamos abrir o atendimento para os municípios de Canas e Piquete”.

Sayma informou que atualmente a Apae atende ambulatorialmente 132 autistas e outros 104 estão aguardando laudo para começar o atendimento especializado. “O número de casos de autismo tem crescido e nós precisamos de mais espaço para ampliar o atendimento”.

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