Operação Estiagem reúne equipes da Defesa Civil da região em Lorena

Capacitação para o combate à queimadas reúne cerca de duzentas pessoas

Mesa diretora da reunião de membros da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar; prefeitos e moradores também participaram (Foto: Lucas Barbosa)
Mesa diretora da reunião de membros da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar; prefeitos e moradores também participaram (Foto: Lucas Barbosa)

Lucas Barbosa
Lorena

O período de estiagem já aumenta a atenção com os riscos de queimadas na região. Bombeiros e membros da Defesa Civil intensificam os cuidados e fiscalização para impedir novos pontos de incêndios.

Com o objetivo de capacitar os agentes de Defesa Civil das 39 cidades da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, foi realizada a “Oficina Preparatória – Operação Estiagem” na última sexta-feira, em Lorena. Os profissionais se preparam para a aproximação do fim do primeiro semestre, período marcado pelo tradicional aumento de queimadas em todo o Estado.

Realizado no auditório do Teatro São Joaquim, o evento contou com a presença de aproximadamente duzentas pessoas. Além dos agentes da Defesa Civil de toda a região, a oficina contou com a presença de representantes da Polícia Militar e Corpo dos Bombeiros.

O encontro contou com palestras pela manhã e treinamentos no período da tarde, com destaque na capacitação dos profissionais para o período de estiagem, no combate às queimadas. “Nos últimos anos tivemos um período não tão seco durante os invernos, tendo uma incidência menor de estiagem. Este fator contribuiu para uma redução no número de queimadas na região. Nossa expectativa é que esta queda continue este ano”, explicou o capitão-coordenador regional da Defesa Civil e comandante da Polícia Ambiental do Vale do Paraíba, Rinaldo de Araújo.

O capitão ressaltou a necessidade da conscientização para evitar casos corriqueiros como as queimadas causadas por cigarros jogados em área de mata. “Infelizmente, ainda existem pessoas que jogam bitucas na mata, além da insistência de proprietários rurais que colocam fogo para limparem as áreas. Reafirmamos a importância do desenvolvimento de ações de conscientização, para que estas práticas sejam abandonadas”.

Além dos representantes das forças de defesa e segurança pública, o evento também atraiu moradores da região. É o caso do aposentado Rogério Dionísio, 68 anos, proprietário de um sítio rural em Piquete. “Fui convidado por um amigo para vir assistir a oficina e fiquei impressionado com o que foi discutido. Vou tentar passar um pouco do que aprendi aqui para os meus colegas, principalmente sobre o perigo de continuarem colando fogo para limpar os matos”.

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