Lorena realiza plantão para testes rápidos de DST’s neste sábado
Ação leva exames e conscientização; Aids volta a preocupar com aumento no número de contaminações e falta de cuidados no Brasil
Da Redação
Lorena
Com o início do mês de dezembro, a atenção aos cuidados contra Aids ou HIV, a secretaria de Saúde de Lorena realiza uma série de atendimentos no neste sábado, com um plantão para testes rápidos, focando ainda casos de hepatites virais e sífilis. Comemorado no próximo dia 1, o Dia Mundial de Combate à doença é cada vez amis necessário, já que o Brasil tem registrado preocupante aumento nos índices.
A ação será realizada no Mercado Municipal, das 8h às 12h, onde profissionais da saúde estarão disponibilizando informações sobre prevenção e diagnóstico de DST’s (Doenças Sexualmente Transmissíveis), e realizando um teste, com método que permite que o paciente tenha um diagnóstico em até 15 minutos.
A Prefeitura lembrou que quem não puder participar do plantão, pode comparecer à uma unidade de saúde mais próxima, já que todas oferecem os mesmos testes para a população durante todo o ano, gratuitamente.
A Aids é uma doença causada pela infecção do Vírus da Imunideficiência Humana. O vírus ataca o sistema imunológico, que é responsável por defender o organismo de doenças. Seus primeiros casos foram registrados no início dos anos 80 e afetou figuras famosas como Freddie Mercury, ex-vocalista da banda inglesa “Queen”, os cantores Cazuza e Renato Russo, que faleceram em 1990 e 996, respectivamente, o filósofo, historiador e crítico literário francês Michel Foucault, o cartunista mineiro Henrique de Souza Filho, o Henfil, e seu irmão, sociólogo Herbert José de Sousa, também conhecido como Betinho.
Divulgado no segundo semestre deste ano, o Unaids (Programa Conjunto da ONU para HIV/Aids) destacou que o Brasil voltou a preocupar com crescentes índices da doença. O número de casos de infecções por HIV cresceu 21% em oito anos. O estudo foi realizado levando em conta os anos de 2010 a 2018.
Um dos obstáculos para combater a doença é a falta de preservação. Em 2014, uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde mostrou que 45% da população brasileira sexualmente ativa não usava camisinha, e ainda que 94% dos brasileiros sabiam que esse era o melhor método de prevenção contra infecções sexualmente transmissíveis.