Lorena apura invasão criminosa em escolas
Vândalos invadem prédios e furtam material de creche; Polícia Civil analisa imagens do videomonitoramento
Lucas Barbosa
Lorena
A Polícia Civil iniciou uma investigação na última segunda-feira para tentar identificar os autores dos furtos e atos de vandalismo contra uma creche e duas escolas municipais, no último final de semana, em Lorena. As ações dos criminosos foram flagradas pelo sistema de videomonitoramento de segurança das unidades.
De acordo com o secretário de Educação, Júlio César Brebal, a escola municipal Padre João Renaudin, no Ponte Nova, foi invadida por dois jovens na madrugada do último dia 14. Com os rostos cobertos por plásticos, os vândalos depredaram uma das salas de aula, que teve suas cortinas, ventiladores, e lâmpadas destruídas. Já no pátio, a dupla arrancou um dos bebedouros e danificou outro.
No dia seguinte foi a vez da escola Professora Leda Maria Bilard de Carvalho, localizada no Parque das Rodovias, ser alvo de ataques durante a noite.
As imagens das câmeras de segurança flagraram dois jovens, possivelmente menores de idade, invadindo o local. Apesar de não furtar nada, a dupla destruiu diversos livros e espalhou mesas e cadeiras pelo chão da unidade.
Inaugurada no início de fevereiro, a creche Professor Paulo Pereira dos Reis, no Cidade Industrial, foi vandalizada durante a madrugada do último dia 16.
O prédio, erguido através de um investimento municipal de R$ 1,5 milhão, foi invadido por homens que arrebentaram a porta da cozinha, e na sequência furtaram duas panelas industriais de pressão. “Os sistemas de alarme foram acionados, mas os infratores conseguiram fugir antes da chegada da Guarda Civil Municipal. É muito triste ver locais destinados ao ensino serem tratados desta forma. Fornecemos todas as imagens das câmeras à Polícia Civil, que está buscando identificar os vândalos”, lamentou o secretário de Educação, que explicou que os prejuízos financeiros estão sendo avaliados.
Segundo a Prefeitura, a partir desta semana será reforçado o patrulhamento da Guarda Civil Municipal nas proximidades de todas as unidades escolares públicas da cidade.
A reportagem do Jornal Atos entrou em contato com a Polícia Civil, mas foi informada que a investigação será realizada de forma sigilosa.