Assassino de Caroline Coelho é condenado a 32 anos de prisão

Álvaro Bastos estuprou e matou a companheira por asfixia em 2020; condenado não poderá recorrer da sentença em liberdade

Família da vítima comemorando sentença; assassino é condenado a 32 anos de prisão (Foto: Colaboração Pedro Euzébio)

Lucas Oliveira
Lorena

A Justiça de Lorena condenou na noite desta quarta-feira (20) a 32 anos de prisão um homem de 28 anos pelo assassinato da companheira em 2020. A vítima, que tinha 21 anos, foi morta por asfixia após ser violentada em um matagal no bairro Horto Florestal.

Com a presença de amigos e familiares de Caroline Coelho Monteiro, o julgamento de Álvaro Bastos Monteiro Magalhães estendeu-se do início da manhã até o fim da noite no Fórum de Lorena. Após ouvir as acusações feitas por representantes do MPSP (Ministério Público do Estado de São Paulo) e as alegações dos advogados de defesa do réu, o júri popular o declarou culpado pelos crimes de homicídio, estupro e ocultação de cadáver.

Após anunciar a sentença de 32 anos de prisão, o juiz Alexandre Levy Perrucci comunicou aos presentes que Álvaro não poderá recorrer da decisão em liberdade.

O veredicto foi comemorado por parentes e amigos da vítima que há quase três anos aguardavam o desfecho do caso.

 

Álvaro Magalhães durante julgamento do homicídio de Caroline Coelho (Foto: Colaboração Pedro Euzébio)

Crime – Desaparecida em 30 de setembro de 2020, Caroline teve o corpo encontrado dois dias depois pela Polícia Civil de Lorena em uma região de mata do Horto Florestal. A localização do cadáver foi revelada por Álvaro à Polícia Civil.

Segundo relatório do MPSP, pouco antes de ocorrer o crime, o casal teve uma discussão na casa da mãe de Álvaro. Após o desentendimento, eles deixaram o local em um carro. Durante o trajeto, o jovem teria começado agredir a companheira. Ao chegar em um ponto afastado do Horto Florestal, o rapaz teria retirado Caroline do veículo e a jogado no chão. Após estuprar a companheira, Álvaro teria a asfixiado até a morte. Na sequência, ele vestiu o corpo da vítima e o arrastou até um matagal.

A jovem, que deixou uma filha de apenas 4 anos, era estudante de Direito e havia concluído recentemente o estágio na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Cruzeiro.

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